Há alguns dias viralizou, nas redes sociais, o relato desesperado de uma mãe que recebeu um convite insensível: que seu filho, uma criança autista, se retirasse da escola. O motivo, segundo a própria unidade escolar, é que não havia cuidador para ele acompanhar as aulas de forma presencial. Muito se tem discutido sobre o assunto, mas a prática e suas ações inclusivas parecem cada vez mais distantes de se tornar realidade.
Reprodução YouTube
O cuidador, mediador, professor auxiliar, seja qual for o nome que você queira dar ao profissional que auxilia no desenvolvimento de uma criança com deficiência ou transtorno, é um DIREITO. Mas como muitos direitos nesse país são negligenciados, talvez se fosse aplicado como DEVER, com punição e multa, o bolso doído pudesse fazer os olhos enxergarem essas crianças.
Inclusão não é inserção, inclusão é proporcionar igualdade de direitos e proporcionar acessos! Não sabe como fazer? Não sabe como preparar seus professores e profissionais para receber essas crianças? Procure ajuda! Procure profissionais que tenham mais que um diploma em seu currículo, procure quem tem vivência, quem sente na pele a dor da exclusão, quem sabe sentir o mínimo de empatia pelo próximo, que não julga a família como problemática, que sabe olhar nos olhos dessa mesma família e acalmar esse mar revolto em que eles se encontram, de dor, sofrimento e aceitação, mas não negue o direito de acessar a educação!
O poder de incluir está em suas mãos! Não coloque mais uma barreira no desenvolvimento dessas crianças, elas não precisam de mais um.
Faça a sua parte!
Abraços inclusivos!