O mesmo que proferiu a frase acima, é o mesmo que falou para todos economizarmos energia, sendo que extinguiu o horário de verão. Certamente pode ser um delírio, estratégia para tirar a atenção da compra milionária da mansão do filho 04, com 22 anos ou pode ser algo para ser levado a sério. Apesar das forças armadas indicarem que não existe possibilidades de golpe armado e do Supremo chamar a atenção para um crime grave e inafiançável o intento, senti certa dúvida para programar meu feriado de sete de setembro.
Não gostaria de ir muito longe se fechassem as fronteiras e tivesse confusão nas ruas. A solução seria uma viagem mais perto, que daria tempo de voltar e se programar melhor no turbilhão por vir. Existe um temor de algo desesperado por parte do presidente para marcar a data de sete de setembro. Mesmo que viesse de sua milícia armada pelo país. Minha decisão será perto do feriado, não muito adequado para quem gosta de fazer planejamento de viagem. Pode ser que Bolsonaristas venham a protestar sobre o preço de a gasolina estar na faixa de R$ 7, pois parecem que querem a R$ 10. E é claro, que isso frustra mais ainda meu desejo por uma viagem mais longa.
Pode haver um confronto entre os dois lados, que também vai gerar um conflito sem precedentes, se alastrando para bairros e comunidades. Mais uma vez, pode alterar minha viagem, pois posso sair com a alegria de ter tido um grande final de semana, reabastecendo o combustível para a volta ao trabalho e dou de cara, na minha rua com confronto armado nas ruas. Mesmo sendo carioca, um confronto ao estilo do oriente seria catastrófico. Não dá para arriscar a saúde dos familiares pelo delírio de Bolsonaro por confronto armado, afinal, ele quer armar a população de metralhadora e não de feijão.
Arthur Lira diz que não vai acontecer nada em sete de setembro. Mas também já falou que o presidente ia aceitar a decisão sobre seu pedido de impeachment de ministro do supremo, sendo que no mesmo dia, já fez ameaças a todos no supremo, em particular, meu xará, o Barroso. Se pensarmos que todos seus projetos, como voto impresso, foram por água abaixo, pois está cada vez mais ficando sem forças, e sua demonstração de força foram tanques da década de 40, soltando fumaça, podemos ter certa tranquilidade. Mas basta um estar de fuzil, que pode fazer um grande estrago nas ruas. Assim que o presidente deseja desde o início, quando sua prioridade era armar a população ao invés de cuidar da economia, saúde, educação, direitos humanos e etc.
O presidente está tratando o Sete de Setembro como uma ruptura institucional. Uma vergonha internacional que aqueles que apoiam as ações de forma integral, não têm o que defender mais as posições de Bolsonaro. Os fazendeiros, um dos poucos que ganharam com as crises, desmatamento, grilagem, genocídio indígena e distribui agrotóxicos , vai financiar a continuidade do golpe como Sérgio Reis preconizou. A tensão está cada vez maior, mas grandes apoiadores do presidente como a Universal estão repensando o apoio, pois no caso de Angola, nada foi feito para ajudar, e o mínimo que foi feito apenas piorou a situação.
Minha preocupação é com os apoiadores do presidente que são as vozes de ódio ecoando na multidão. Freud explica isso na psicologia das massas e análise do eu. Ele diz que essa massa não pensa individualmente e sim coletiva. Pensam como seu líder. Quebrar o laço hoje é ficar abandonado, pois é um laço quase amoroso. Por isso existe uma grande hostilidade a quem pensa diferente, pois ameaça esse amor. Existe uma limitação intelectual existindo apenas um comportamento emocional envolvido e por isso torna preocupante essa manifestação.
Pelo sim pelo não, fiz uma programação de Netflix bem intensa.