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Garoto mineiro de 11 anos lança segundo livro.

Ricardo Valadares Gontijo Valle, mais conhecido como Cacá, nasceu em BH (MG) e é um exemplo de curiosidade e criatividade

Por Jonas Feliciano em 19/10/2019 às 11:41:37

Imagem: Divulgação

O jovem escritor Ricardo Valadares Gontijo Valle, mais conhecido como Cacá, nasceu em outubro de 2008. Ele é um desses exemplos prodígios de curiosidade e criatividade aguçadas que encantam qualquer um. Natural de Belo Horizonte (MG), o menino cresceu cercado por livros e histórias. A influência de sua avó materna e o estímulo amoroso da mãe transformaram Cacá em um escritor mirim, além de um apaixonado pelo mundo da literatura.

"Necromance e a conquista do planeta dos dragões", lançado pela editora Autografia, já é o seu segundo livro e ele está apenas prestes a completar 11 anos. A inegável vocação literária tem permitido que o jovem escritor possa receber o presente de saborear muito cedo o gosto da realização pessoal.

No novo livro, o personagem principal é um ser sem forma, sem cor, que "resolveu criar um planeta, somente para sua existência ter algum sentido". Frustrado com Dark Helm (o planeta), a sua primeira obra, criou sem querer uma série de planetas muito mais bonitos e coloridos.

Com inveja de sua própria criação, ao ver a diversidade de sentimentos nela representados, sentiu um terrível desejo de possessão e dominação de suas criaturas. Tomado de uma fúria incontrolável, Necromance, apesar de tudo, decidiu não destruir os planetas, mas atacá-los para exibir seu poder.

De acordo com Olavo Romano, Presidente Emérito da Academia Mineira de Letras, a aventura é a primeira de uma série e um pequeno pulo até o grande salto de Cacá que está por vir e que ele espera poder ver e aplaudir.

"Cada novo escritor deveria ser recebido com festa, foguete, banda de música, repique de sino. Cacá merece mais: antes de completar onze anos, já está no segundo livro.

Na primeira obra, "O Bestiário das Criaturas", o menino respondeu ao desafio de registrar alguns dos seres fantásticos que ele descrevia com tanto realismo. É um conjunto de bizarros personagens que transitam por um mundo estranho e vivem aventuras inimagináveis.

"Esta realidade, que instiga e espanta, é o cenário por onde se movem figuras incomuns, repletas de mistérios e surpresas.", afirmou Romano.

Vale destacaf que as ilustrações passam por um processo lúdico em que figuras, brinquedos, gestos e desenhos próprios ajudaram a passar sua ideia ao ilustrador Ghost Jack, que produz as belas imagens da obra. Intuitivo e sensível, é possível notar que o jovem escritor se guia pelo padrão de narrativas mitológicas e dos contos de fadas, como expressões do inconsciente que buscam orientar nos diversos "mundos" em que transitamos.

"Nosso diálogo foi inspirado e desafiador. Cada um trazia sua bagagem com alguns elementos em comum, como os jogos mais novos God of War e filmes mais recentes, como Vingadores. Outros totalmente diferentes. Eu sou mais amante dos mangás e da velha guarda de Dungeons & Dragons. Já o Cacá tem a referência das HQ e das novas aproximações da ficção medieval. Tudo isso funcionava como dever de casa: nós nos preparávamos para nossos encontros e colocávamos para "duelar" as diferentes ficções e versões. Batalha que espero ter sido a primeira de muitas", contou Léo Carneiro, amigo de Cacá.

Léo ainda elogiou a curiosidade do amigo, além do seu interesse em desbravar novos mundos.

Cacá tem enredo para nem sei quantos novos títulos. Esse encontro se deu por obra de nossas maiores heroínas. Minha mãe, como editora, que me colocou nessa jornada para fazer a interlocução com o Cacá, reconhecendo nosso perfil nerd/geek em comum. A Aninha, grande incentivadora do Cacá, que tem ouvidos atentos e apoia tudo o que esse garoto curioso, interessante e desbravador tem a oferecer", concluiu.



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