Investigação feita pelo Ministério Público Estadual revela que o vereador Márcio Cardoso Paginez, vulgo Marcinho Bombeiro, é suspeito de comandar uma milícia em Belford Roxo, na Baixada Fluminense e participante de dois homicídios de pessoas só porque elas eram usuárias de maconha. O parlamentar foi preso nesta terça-feira (22) e denunciado pelos crimes. Marcinho foi presidente da Câmara de Belford Roxo e ocupou o cargo até setembro. Ele é filiado ao PSL.
Há a desconfiança de que outros vereadores teriam também envolvimento na milícia que atua na cidade, que é conhecida por Tropa do Marcinho.
Segundo a denúncia, a mando de Marcinho Bombeiro, as vítimas Bruno de Paula Silva, Lucas Patrick da Silva Gomes e Lucas dos Santos Gabriel foram atingidos por tiros no dia 14 de abril de 2017, por volta das 13h, na Rua Jaciara em frente ao numero 48, próximo ao campo de futebol, bairro Andrade de Araújo e na Rua São Lourenço 165, bairro Heliópolis, ambos em Belford Roxo. Bruno e Lucas morreram.
No dia dos fatos, os suspeitos adentraram na residência na qual estavam as vítimas, retiraram a vítima Bruno amarrando-o na grade de um campo de futebol, onde foi executado.
Foram efetuados ainda diversos disparos de arma de fogo contra as demais vítimas, que culminaram na morte de Lucas ainda no local.
O crime foi praticado por motivo torpe, consistente em demonstração de força e poder em razão de serem conhecidos milicianos da região e sob o pretexto das vitimas serem usuários de drogas.
Foram efetuados ainda diversos disparos de arma de fogo contra as demais vítimas, que culminaram na morte de Lucas ainda no local.
O crime foi praticado por motivo torpe, consistente em demonstração de força e poder em razão de serem conhecidos milicianos da região e sob o pretexto das vitimas serem usuários de drogas.
Os suspeitos já haviam proferido ameaças de morte contra os rapazes.
Marcinho Bombeiro, junto com um PM que está foragido, é suspeito também de matar três jovens no Morro do Falcão,também em Belford Roxo.Roxo.
A milícia que ele está envolvido praticaria, além de extorsões, exploração de serviços ilegais na região como gatonet e cobrança de taxa de água dos moradores.