"A meta é atender públicos mais segmentados, oferecendo soluções e ofertas mais exclusivas para que pequenos e grandes parceiros consigam vender os seus produtos ou serviços. Vamos atender desde revendedora de máquinas agrícolas até o vendedor de mate e tererê", comenta Paulo Pinho, CEO da Agrishare.
Para pequenos produtores e empresários oserviço possibilita uma plataforma nova e intuitiva onde cada um poderá ter o próprio e-commerce com baixo custo, participando de marketplaces de nicho. Para anunciantes, o benefício será a possibilidade de ter um canal direto para um público especifico.
"Vemos um grande potencial de crescimento nos próximos anos. O e-commerce ainda é um canal pouco utilizado, mas que está se tornando ano após ano cada vez mais digital e bem relevante para a indústria agro", avalia Paulo.
E-commerce responde por 4% das vendas, mas tem potencial de crescimento, com alta de 15% somente este ano
O mercado online avança no Brasil. Estimativas do Mercado Livre apontam que os brasileiros movimentaram US$ 22 bilhões em compras de produtos online em 2018. Neste ano, o crescimento do e-commerce já chega a 15%.
A mesma estimativa afirma que 57 milhões de brasileiros fizeram compras online em 2018 e metade da população, 100 milhões de pessoas, pesquisou produtos na Internet.
Apesar disso, a participação do e-commerce brasileiro nas vendas totais do País ainda é pequena, cerca de 4%, inferior ao patamar de 12% no mundo, o que significa que o potencial de crescimento é enorme.
Ministério da Agricultura discute implementação de polo de inovações gropecuárias no Estado do Rio
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), está discutindo a implementação de um polo de inovações agropecuária no Rio de Janeiro. Segundo o diretor do Departamento de Apoio a Inovação para a Agropecuária, Luiz Cláudio de França, a ideia é juntar órgãos públicos ligados a agricultura, universidades e iniciativa privada para buscar o desenvolvimento do agronegócio no estado do Rio de Janeiro.
O MAPA já está analisando o instrumento jurídico mais apropriado para viabilizar a articulação entre as instituições para a criação do polo de inovação. "O objetivo é coordenar todas as iniciativas de inovação para agricultura, de forma aberta e transparente para potencializar os esforços das instituições no objetivo comum de elevar a produtividade da agricultura e melhorar os padrões de vida no campo", declarou França.
Uma das formas para elevar a produtividade, estabelecer vínculo entre o produtor rural a outros setores e melhorar os padrões de vida no campo é a internet. No campo brasileiro, parece que entramos de vez nessa era. Cada vez mais fazendeiros estão optando pelo uso de novas tecnologias digitais para o agronegócio, produzidas muitas vezes por startups que surgiram país afora nos últimos anos.
A utilização pelos produtores rurais, em especial os pequenos e os médios, dos instrumentos do mundo digital é, sem dúvida, o caminho para todos que pensam em uma agricultura de alta rentabilidade e sustentável. Há novas áreas a serem desbravadas, e sem ter que derrubar nenhuma árvore se quer, os produtores do Rio de Janeiro e de outros estados sem dúvida irão se beneficiar muito desses novas ferramentas digitais.
O estado do Rio de Janeiro é um dos estados brasileiros com menor representatividade econômica da produção agropecuária, sendo muito mais conhecido nacional e internacionalmente por suas atrações turísticas. Contudo, o fato da agropecuária estadual não ser expressiva em termos nacionais não significa que a ausência de áreas rurais, mas sim, que a tônica da dinâmica de desenvolvimento dessas regiões acontece de forma diferenciada de outras regiões do País, onde a agropecuária é ainda predominante para a economia local.