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Comissão Especial da Alerj investiga Supervia e Metrô Rio

Análise abrangerá valores das tarifas, infraestrutura e acessibilidade das estações; recusa em entrega de documentos ou marcação de depoimentos tornará Comissão CPI, com força para convocar executivos e acionistas

Por Portal Eu, Rio! em 22/11/2019 às 06:12:01

Metrô Rio e Supervia serão convidadas a esclarecer preços das tarifas, acessibilidade das estações e investimentos em renovação da frota e ampliação das linhas Foto Agência Brasil.png

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) instalou, na quinta-feira (21/11), a Comissão Especial que vai avaliar os serviços prestados e os contratos da SuperVia e do Metrô Rio. A deputada Lucinha (PSDB), presidente da comissão, antecipou que o grupo vai analisar os valores das tarifas; verificar a estrutura das estações - principalmente se há acessibilidade - e ouvir representantes das empresas que controlam os consórcios.

"Já foi acordado com o presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT), que se as empresas se negarem a comparecer à reunião ou não entregarem documentos solicitados nós vamos transformar a comissão especial em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que tem competência para convocar os envolvidos. A população já vem sofrendo há muito tempo e continuamos assistindo diversos problemas e nenhuma medida para solucionar essas questões. A comissão vai brigar por melhorias", afirmou a deputada que ainda destacou que usa diariamente os trens e metrôs da cidade para chegar à Alerj.

Durante o encontro também foram eleitos como vice-presidente o deputado Gustavo Tutuca (MDB) e como relatora a deputada Monica Francisco (PSol). Ainda compõem a comissão a deputada Alana Passos (PSL) e os deputados Giovani Ratinho (PTC) e Val Ceasa (Patriota).Para a próxima reunião serão convidados o secretário da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), Delmo Manoel Pinho, e representantes da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio (Agetransp).

"Primeiro vamos ouvir essas instituições e em seguida começar as oitivas. A população não pode ficar à mercê dessas empresas. Os passageiros pagam as passagens, mas não estão tendo retorno no serviço", concluiu Lucinha.

Fonte: Site Alerj

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