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Cerco apertado

Informante da polícia se infiltrou na milícia de Ecko e acabou morto

Corpo ainda não foi encontrado


A milícia Liga da Justiça, a maior do Rio, matou um homem que se infiltrou na quadrilha para passar informações para a polícia. O corpo ainda não foi encontrado.

Segundo informações, em abril deste ano, a vítima ligou para um policial e informou que um comparsa de Ecko lhe chamou para uma reunião na comunidade Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio, tendo o homem lhe enviado as seguintes mensagens: ´Estou aqui agora´, ´Não posso mais falar´, ´É aqui que o Ecko está´.

"Um policial informou que acredita que a vítima foi torturada e morta por ´Ecko´ e cúmplice pelo fato de terem descoberto seu contato com policiais", dizem os autos, que reiteram ainda que os milicianos executam sumariamente aqueles que mantém relações com policiais e traem sua confiança

Posteriormente, o irmão da vítima apurou junto a localidade que ela teria se envolvido em uma confusão no campo de futebol da localidade Três Pontes e, junto com um homem não identificado, teriam sido sequestrados por integrantes da milícia, que os teriam colocado no interior de um veículo, tomando destino ignorado. Informaram a ele que o veículo da vítima teria sido deixado às margens do Rio Guandu, sendo encontrado no dia 20 de outubro completamente carbonizado.

Segundo o delegado da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO), Fabio Salvadoreti, a vítima trabalhava como informante, passando-lhe informações sobre a quadrilha de Ecko. Ele se valeu da amizade no período de infância com um comparsa do chefão da milícia para se infiltrar no QG da organização criminosa.

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