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Natal mais seguro

Vigilância faz prévia no comércio de toda a cidade

Com foco em minimizar riscos à saúde, técnicos orientaram e analisaram alimentos mais procurados nas festas de fim de ano


Foto: Divulgação
Às vésperas do Natal, técnicos do Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp), que integra o Complexo Zona Norte da Subsecretaria de Vigilância Sanitária do Rio, divulgam os resultados das ações preventivas para as festas de fim de ano. A equipe coletou 216 amostras de alimentos, como azeites, uvas passa, frutas secas, castanhas, nozes e do queridinho bacalhau em supermercados e comércios em geral. Do total, 22 estavam insatisfatórios.

"O ideal é que todas estejam satisfatórias, mas este resultado mostra a evolução do trabalho da Vigilância, que no Natal passado registrou um índice de reprovação de amostras de alimentos superior a 30%", diz a médica-veterinária Roberta Ribeiro, coordenadora do Lasp.

Na ação iniciada em outubro, com uma dupla de profissionais coletando amostras em todas as regiões da cidade, os líderes do ranking de maior número de laudos insatisfatórios foram as frutas secas e o bacalhau. Algumas amostras de azeite apresentaram fraudes por adição de óleo e exames identificaram em castanhas a presença de fungos e até pelo de roedores.

Ao detectar as irregularidades, técnicos do Lasp acionam a equipe da Coordenação de Alimentos da Vigilância, que segue para o estabelecimento onde o material foi coletado. Uma inspeção é feita e, dependendo do que for encontrado, os fiscais podem decidir pela apreensão do produto, notificação, infracções ou mesmo interdição do local (o que não ocorreu este ano), com a convocação formal dos funcionários para a capacitação oferecida pelo órgão. A operação faz parte do pacote de ações preventivas de rotina adotadas pela Vigilância para preparar os estabelecimentos para a comercialização de produtos de Natal.

"Além da prevenção com uma série de medidas orientativas e de fiscalização que a Vigilância faz com foco em minimizar os riscos à saúde, a população pode e deve colaborar denunciando na Central 1746 qualquer irregularidade ou mesmo suspeita que encontrar", orienta a médica-veterinária Roberta Ribeiro, coordenadora do Lasp.

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