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Casal faz sucesso ao juntar mais de R$ 8 mil em um garrafão de água

Em dois anos, Guilherme e Isabelle conseguiram a quantia que vai ajudar a pagar o casamento

Por Jonas Feliciano em 06/01/2020 às 16:18:47

Imagem: Arquivo Pessoal

Não à toa, a história de um casal de Petropólis, na região Serrana do Rio, vem conquistando a internet. Durante dois anos, Guilherme Zacher e Isabelle Rodrigues juntaram mais de R$ 8 mil em um garrafão de água. O sucesso da iniciativa foi tanto que diversas publicações no Facebook acabaram chamando a atenção dos internautas. O objetivo alcançado em nome do amor rendeu muitas curtidas e ainda inspirou outras pessoas a começarem a fazer o mesmo.

Em entrevista ao portal Eu,Rio!, Guilherme e Isabelle contaram como conseguiram a façanha e que não esperavam que a ideia fosse viralizar nas redes. O noivo disse que tudo começou em dezembro de 2017, quando eles decidiram oficialmente que iriam se casar.

Imagem: Arquivo Pessoal

"Criamos algumas metas pessoais, entre elas o cofre. Foi tudo de maneira simultânea. Fomos guardando dinheiro e a primeira coisa que fizemos foi uma previdência com validade de dois anos, que ainda estamos depositando. A segunda medida foi a ideia das moedinhas e notas no cofre. Inclusive, isso é algo que muitos já fizeram e deu certo!", explicou.

Guilherme ainda contou que o casal recebeu conselhos da irmã dele que trabalha com casamentos e já tinha visto muitas histórias parecidas. Ele ainda pontuou algumas justificativas que levaram o casal a escolher o garrafão para reservar o pé-de-meia.

"Muitos diziam que era pra ter aplicado o dinheiro, pois ele teria rendido mais. Errado! Esse valor não era e nunca foi fixo. Eram sobras entre um gasto e outro, e não um valor considerado para aplicar. Agora, já vamos fazer isso. Porém, antes era picado, uma moeda aqui e outra ali! Então, a maior das ilusões é dizer que era u. dinheiro parado. Ele nunca foi parado, apenas estava sendo acumulado! Sei que pra alguns é dificil entender, mas é a verdade!", afirmou o noivo.

Imagem: Arquivo Pessoal

Ele ainda chamou a atenção para a dificuldade em se guardar quantias altas com a crise atual. Por isso, destacou a importância do foco no objetivo.

"Alguns fizeram até o cálculo de quanto colocamos por mês. Em média, daria uns R$ 370. Outras pessoas chegaram a suspeitar que tínhamos conseguido juntar e falaram até que era mentira. A verdade é que estamos habituados a tratar dinheiro com um certo grau de importância. Se você tem uma nota de R$ 100 no bolso, acha que tem dinheiro. Se você tem uma nota de R$2, se sente apenas com dois reais. Por isso, nós passamos a tratar qualquer nota como valiosa. E quando parava alguma nota de R$ 2 ou R$ 5, ela não era mais pra comprar um drops de bala, mas sim a pequena parte de um sonho!", ressaltou.

Ele também destacou que as pessoas quando querem juntar dinheiro associam economizar com parar de fazer tudo. Ou seja, é proibido ir ao cinema, fazer um lanche, entre outras coisas. E relembrou que, de fato, o casal diminuiu alguns gastos, mas quando gastavam R$ 25 em um lanche, por exemplo, e sobrava R$ 5 de troco, a cédula ia logo para o garrafão.

Imagem: Arquivo Pessoal

"Quantas notas de R$ 100 param na sua mão por dia? E quantas notas de R$2 ou moedas de R$1? As menores estão sempre por perto e a gente aproveitava. Além disso, se as pessoas que te amam acreditam em você, o sonho passa a ser de todos. No início, apenas eu juntava, depois a Isabela embarcou nessa, minha mãe, meu pai e os pais dela! Quando percebemos, sempre que chegava em casa, no hack da sala, haviam moedas de R$1 e uma notinha ou outra "DO COFRE". Nos últimos 6 meses ficou tão gostoso a expectativa que a gente acabou se viciando em alimentar o cofrinho", brincou.

Agora, com o valor em mãos, Guilherme e Isabela optaram em aplicar a quantia. Eles vão se casar no dia 20/11/2020. O dinheiro já ajudou na obra da construção da casa em que o casal vai morar e ainda deve pagar o casamento.

"Estamos indo para o segundo plano. Juntar mais e com mais responsabilidade. Vamos nos comprometer em retirar de seis em seis meses e devolver ao mercado. Seguimos felizes sabendo que estamos no caminho certo, abrindo mão de muitas coisas, mas focando em algo muito maior: o plano de Deus pra nós, a nossa família", concluiu Guilherme.


Imagem: Arquivo Pessoal


Imagem: Arquivo Pessoal


Imagem: Arquivo Pessoal


Imagem: Dicas de Casamento

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