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Expulso PM suspeito de ajudar policiais civis a extorquir parentes de traficante

Policial envolvido em homicídio também pode perder cargo

Por Mario Hugo Monken em 10/01/2020 às 18:33:59

Foto: Divulgação

A Polícia Militar excluiu de seus quadros um terceiro sargento que fora preso em 2016 acusado de forjar, junto com outros dois policiais civis, falsos inquéritos para extorquir familiares do traficante Sandro Luís de Paula Amorim, vulgo Foca ou Lindinho, uma das antigas lideranças do Complexo do São Carlos, no Estácio, Região Central do Rio, que encontra-se preso há alguns anos.

O militar cooperava de forma clandestina e sorrateira com policiais civis sem autorização e conhecimento da PMERJ. Ele e mais dois agentes foram presos dentro das dependências da 6ª DP (Cidade Nova)

Na ocasião, foram apreendidos com os suspeitos, pistolas, carregadores, diversas munições para fuzil, telefones celulares, além de R$ 8.650,00 em espécie. O processo que corre contra o PM e os policiais civis na Justiça é sigiloso.

PM envolvido em homicídio pode perder cargo

Outro PM suspeito de crime grave foi levado a Conselho Disciplinar que pode levá-lo a ser expulso da corporação. Ele está preso.

O policial é acusado de ter participado do homicídio de uma líder comunitária da Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte, em dezembro de 2016, fato que teve a participação também do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, que comanda a comunidade. O policial já foi pronunciado, mas ainda não foi julgado.

Conforme apurado pelo Portal Eu, Rio!, Peixão teria sido o mandante do crime. O PM teria atraído a vítima até o local do fato.

O crime foi cometido pelo fato de a líder comunitária supostamente permanecer leal à facção criminosa Comando Vermelho, não desejando mudar para a facção Terceiro Comando Puro (TCP).

O cabo, segundo investigações, seria o responsável também por receber o pagamento semanal de ´propinas´ realizadas pelo TCP para que policiais militares lotados no 16º Batalhão de Polícia Militar não combatessem o tráfico de entorpecentes na região e permitissem a circulação e/ou realização dos serviços ilegais prestados pela facção criminosa, como o transporte alternativo, venda de gás e do ´gatonet´, entre outros.
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