Inea interdita sétima fábrica no Distrito Industrial de Queimados

Na manhã de segunda-feira (10/2) uma empresa de espumas e colchões foi interditada cautelarmente durante operação da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), no Distrito Industrial de Queimados. A ação, que entra no seu terceiro dia, visa identificar despejo de efluentes sem tratamento no Rio Guandu e demais crimes ambientais.

A Indústria Brasileira de Colchões e Espumas de Poliuretano Ltda armazenava 400 mil litros de produtos químicos, empregados na produção de espuma para colchões, e não possuía licença de operação. Foram constatados o armazenamento inadequado de produtos perigosos, disposição inadequada de resíduos sólidos e encontradas canaletas ligadas à rede pluvial que, em caso de acidente, poderiam carrear o produto perigoso aos corpos hídricos.

A segunda empresa vistoriada nessa segunda, Arfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos, encontra-se em dia com as obrigações ambientais. Outras vistorias continuarão sendo realizadas em ações de fiscalização intensiva dos órgãos ambientais estaduais.

O objetivo da operação de segunda foi de dar continuidade às vistorias nas empresas situadas nesse polo para tentar identificar despejo irregular de esgoto no rio Guandu, e adotar as medidas cabíveis. Uma equipe fez o sobrevoo na área para identificar empresas que estejam cometendo as ilegalidades.Enquanto isso, técnicos e agentes fizeram o cerco por terra.

Na quinta e na sexta, a SEAS e o Inea realizaram fiscalizações no distrito. Foram inspecionadas 13 empresas, das quais, seis tiveram as atividades suspensas por terem cometido infrações ambientais.