Um aviso de possível paralisação, que foi colado em um dos elevadores do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, assustou os pacientes que frequentam diariamente a unidade. Segundo o informativo, os funcionários temem suspender as atividades trabalhistas devido a falta de pagamento dos salários e outros benefícios que não foram repassados pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que atualmente administra o aparelho.
De acordo com os funcionários, os pagamento referente ao mês de janeiro, que deveria ser efetuado no dia 7 de fevereiro, está atrasado. No inicio deste ano, os servidores também ficaram sem seus os benefícios, mas foi quitado após repasse da Secretaria Estadual de Saúde. Outra reclamação é o dissídio dos cargos administrativos, que há três anos não sofre reajuste.
Além disso, o 13º salário foi dividido em 4 parcelas que foram realizadas entre os meses de novembro a fevereiro. "Os atrasos são constantes e ainda dividiram em 4 partes nosso décimo terceiro. Já tem funcionários falando em faltar no carnaval. Todos cada vez mais desanimados. A diretoria só se pronuncia quando o salário é pago”, informou um funcionário, que teve a identidade preservada.
O Hospital é a única unidade de Niterói com emergência traumato-ortopédica e neurológica aberta e também conta com a única maternidade com atendimento de alto risco em toda a Região Metropolitana 2 do Rio de Janeiro.
Apesar dos relatos, a organização social Instituto Sócrates Guanaes afirmou através de nota que os repasses “para pagamento dos salários e a última parcela do 13º serão pagos assim que o hospital receber o repasse da Secretaria de Estado de Saúde”. Já sobre os outros benefícios o ISG disse que as “férias dos funcionários, bem como vale transporte e refeições, estes estão em dia”, afirma a nota.
Questionada sobre o atraso nos repasses, a Secretaria Estadual de Saúde informou que será feito na próxima semana.