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Roberto Justus: 'Na favela, o vírus não vai matar ninguém, vai matar velhinho e gente já doente'

Em zap a Marcos Mion, empresário ironiza Covid-19: 'Mesmo entre velhinhos, mata só uns 10% a 15%'

Por Jonas Feliciano em 23/03/2020 às 21:20:48

Foto: Reprodução/Instagram

Na tarde desta segunda-feira (23), o empresário e apresentador Roberto Justus, 64, publicou um vídeo, em sua conta oficial no Instagram, esclarecendo a polêmica envolvendo um áudio que, desde o último domingo (22), circula nas redes sociais. Na ocasião, ele tentou explicar o seu ponto de vista sobre a crise atual e afirmou que não estava zombando das possíveis mortes que podem acontecer no Brasil.

Veja a seguir:


Vale relembrar que, no áudio, Justus criticou as medidas extremas adotadas diante da pandemia do Covid-19 e considerou que o vírus causaria apenas uma "gripezinha". A mensagem de voz foi enviada ao colega Marcos Mion, em um grupo do Whatsapp.

"Respeito os seus pensamentos, mas você está totalmente errado. Quem entende um pouco de estatísticas, que parece que não é o teu caso, vai perceber que é irrisório. E dos que morrem, mesmo dos velhinhos, só 10 a 15% deles morrem. Se pegarmos o vírus, o que já seria bom, pegaríamos anticorpos e ele acabaria de uma vez. Agora, claro que esse exagero que foi feito, tem vários argumentos atrás deles, é claro que a gente devia isolar os velhinhos, cuidar deles e evitar grandes eventos, mas esse isolamento vai custar muito mais caro. você está preocupado com os mais pobres? Você vai ver a vida devastada da humanidade na hora do colapso econômico, da recessão mundial, dos pobres não terem o que comer, das empresas fecharem, do desemprego em massa, não dá pra comparar com um viruzinho que é uma gripezinha leve pra 90% das pessoas, não dá pra comparar com o desastre que vai ser", afirmou em parte da gravação.

Segundo o publicitário, o comportamento e as ações tomadas até o momento são desproporcionais e não condizem com a realidade.

"Não fica preocupado porque na favela o virus não vai matar ninguém, vai matar velhinho e gente já doente, não tem uma morte no mundo das 12 mil que a pessoa já não tenha um problema recorrente do passado, todos foram velhinhos, ou mais jovens com problemas pulmonares ou são diabéticos ou tem outras doenças. Na pessoa saudável, zero, e os pobres não são todos doentes. Na favela não vai acontecer porra nenhuma se entrar o vírus, pelo contrário. Criança então, de zero a dez nenhum caso. Isso não é grave, grave vai ser a recessão global como nunca vista na história, nem no crash de 29. Um milhão de mortos no Brasil é uma das piores de mais mau gosto que eu já vi na minha vida. E se você tiver paciência e um bom inglês, por favor, leia essa matéria, do Wall Street Journal, falando dessa histeria totalmente desproporcional", disse Justus.

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