O isolamento social determinado pelo governador Wilson Witzel aos moradores do Rio de Janeiro tem afastados as pessoas das ruas fluminenses e atrai a sensação de insegurança aos poucos lojistas obrigados a manter as portas levantadas. O receio de clientes e empresários é estimulado pelos boatos de arrastões a qualquer hora do dia. Lojistas querem mais segurança.
Diante das ameaças, o comando da Polícia Militar determinou que a corporação passasse a fazer rondas constantes desde o dia 23 de março. O Rio de Janeiro registrou furtos e roubos a supermercados e lojas de departamentos em áreas centrais dos bairros.
De acordo com a PM, o policiamento foi intensificado em locais de maior concentração de supermercados e farmácias. Até o dia 13 de abril, o patrulhamento ganha o reforço de agentes de trânsito e soldados que realizavam rondas por escolas. Eles foram orientados a circular por essas áreas de aglomerações.
"É importante ressaltarmos que todas as ações operacionais são planejadas a partir de dados colhidos e processados pelo setor de inteligência da Corporação e que atuamos de forma preventiva", diz a nota da Polícia Militar.