Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Novamente suspeito

Polícia Civil vai na casa de Pezão para investigar suspeitas de lavagem de dinheiro em obras do Arco Metropolitano

Justiça fluminense também determinou o bloqueio de R$ 241 milhões de empresas suspeitas de participação no esquema


Luiz Fernando Pezão. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em liberdade há menos de seis meses, o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão tem novamente seu nome envolvido em uma investigação sobre ilegalidades cometidas na administração fluminense. Segundo a TV Globo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público cumprem na manhã de hoje mandados de busca e apreensão, e um dos alvos é a residência do ex-governador. Os mandados são cumpridos no âmbito da Operação Cerco, que é um desdobramento da Operação La Casa de Papel, deflagrada no final do ano passado. Agora, as investigações miram suspeitas de lavagem de dinheiro em contratos das obras do Arco Metropolitano.

Pezão é alvo de um dos 26 mandados. De acordo com a Globo, a polícia foi à casa de Pezão em Piraí e o ex-governador já deu um depoimento sobre a investigação. Além do ex-governador, empresários que participaram do esquema também são alvos da polícia. Os empresários César Augusto Craveiro e Alexandre Resende Barboza já foram presos e mais dois (Sérgio Benincá e Luis Fernando Craveiro) são procurados, atendendo mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Além dos mandados, a Justiça fluminense também determinou o bloqueio de R$ 241 milhões de empresas suspeitas de participação no esquema. Pezão chegou a ficar preso por mais de um ano até dezembro passado, quando foi solto para responder em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica, a processos por corrupção, lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e fraudes em licitações. O ex-governador foi preso no âmbito da Operação Lava Jato ainda em 2018, quando exercia seu mandato. Ele é acusado de ter participado em esquemas liderados pelo seu antecessor à época, o ex-governador Sérgio Cabral, do qual também foi vice. Cabral segue preso desde 2016.

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!