Quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte do mototaxista Matheus Oliveira, de 23 anos morto com um tiro na cabeça próximo ao Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio, prestaram depoimento nesta terça-feira (9) na Delegacia de Homicídios da Capital, segundo o G1.
O diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, também vai se reunir com o pai de Matheus, Luiz Henrique Oliveira.
Ontem (8), parentes e amigos fizeram um protesto na porta da Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, pedindo justiça e a elucidação do caso.
Segundo testemunhas, Matheus foi baleado pelos militares quando passava de moto pela Rua Embaixador Ramon Carcano, na Tijuca. No capacete é possível ver a marca do tiro que teria partido de policiais militares da UPP do Borel.
Na delegacia, os policiais da UPP deram outra versão. Um dos agentes disse que fazia uma blitz, que o veículo derrapou e que piloto e o garupa caíram no chão. Informou ainda que o piloto, embora usasse capacete, na queda machucou a cabeça. O caso teria sido registrado como acidente de trânsito.
No enterro de Matheus Oliveira, parentes e amigos fizeram uma homenagem em forma de aplausos e buzinaços. O mototaxista havia acabado de se tornar pai e trabalhava como barbeiro, mototaxista e motorista de aplicativo.