La Mole demite 160 funcionários, alguns com 30 anos de serviços prestados
Entre os demitidos, 70 são da loja da Tijuca, 50 da loja da Barra e 40 na loja do Leblon
Alegando prejuízos com a pandemia, o Restaurante La Mole demitiu 160 funcionários e ainda parcelou em quatro vezes a rescisão afirmando estar seguindo Convenção Coletiva celebrada entre Sindicato Laboral e o Sindicato Patronal. Alguns funcionários têm mais de 30 anos de casa e foram pegos de surpresa. Entre os demitidos, 70 são da loja da Tijuca, 50 da loja da Barra e 40 na loja do Leblon.
Em nota, o La Mole afirmou que sempre honrou as obrigações trabalhistas e que espera retornar às atividades normais em breve. "Nestes 62 anos de serviços prestados a sociedade, o La Mole orgulha-se de sempre ter honrado suas responsabilidades trabalhistas com seu principal ativo, uma equipe de colaboradores dedicados e formados ao longo destes anos. Esperava retornar às atividades normais em breve e poder retornar sua trajetória de desenvolvimento. Independente disto, esclarece que não discute que a multa indenizatória de 40% do FGTS é um direito dos trabalhadores previstos em Lei, e inegociável. E que em função da excepcionalidade da situação fez uso do direito de parcelar as rescisões conforme Aditivo a Convenção Coletiva celebrada entre Sindicato Laboral e o Sindicato Patronal. Mantendo assim, a prática ética que sempre pautou as relações com nossos colaboradores ao longo de nossa história".
A história
A história do La Mole começou em abril de 1958, quando o italiano Domenico Magliano fundou a pequena Sorveteria e Pizzaria La Mole, na Rua Dias Ferreira, no Leblon. O nome da casa foi uma homenagem à torre Mole Antonelliana, localizada em Turim, na Itália, cidade natal do fundador.
O restaurante foi se expandindo e diversificando sua cozinha, introduzindo novos conceitos na gastronomia carioca, como o famoso couvert e o medalhão à piamontesa. Com público extremamente fiel, o restaurante do Leblon foi o começo da "cultura" La Mole como tradição carioca.