O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, afirmou, em uma live transmitida pela deputada federal Bia Kicis (PSL), que fugiu do Brasil por motivos de segurança.
Investigado no inquérito e na CPMI das fake news, Allan afirma que, se algo acontecer com ele, os suspeitos serão os chineses, os coreanos, ministros do STF e o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
"Se alguma coisa acontecer comigo ou minha família, só veio dessas pessoas e grupos, da embaixada da China em Brasília, da embaixada da Coreia do Norte em Brasília, do Kakay, que é do Partido dos Trabalhadores, do [ministro do STF Luís Roberto] Barroso ou do [ministro do STF] Alexandre [de Moraes]. Não tem como vir de outra pessoa", afirmou ele à parlamentar.
"Estou colocando a minha vida em risco dando essa informação porque eu tenho essa informação e estou aqui transmitindo para vocês. A única maneira de eu poder dar essas informação era fora do país. Hoje eu já estou fora do país, seguro, e estou aqui, trazendo essa notícia para vocês", afirmou ele na live.
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Busca e apreensão
Allan dos Santos, que foi alvo de duas operações de busca e apreensão ordenadas pelo STF, diz ainda que a intenção dos investigadores era colocar uma escuta telefônica em sua casa para reunir provas e criminalizar o presidente Jair Bolsonaro.
"A notícia é tão absurda, falsa nos mínimos detalhes. Eu sequer sou do PT, nunca tive filiação partidária", diz Kakay. "Uma mentira canalha que só poderia partir de uma mente doentia e covarde. A indústria das fake news, que alimenta o ódio, só serve para transitar no submundo, no esgoto onde vivem estes ratos que tentam conspurcar a honra alheia. Eu nem respondo, pois sequer honra eles têm para preservar. São a escória humana", acrescenta.
Prevaricação
Sem apresentar provas, Allan dos Santos também acusou o ministro Luís Roberto Barroso , do Supremo Tribunal Federal (STF). O blogueiro alegou que Moraes conhece e não denuncia um suposto crime que teria como alvo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Allan afirma que um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria contratado uma empresa de varredura para identificar grampos telefônicos.
"O que acontece? Ele desconfia do presidente Bolsonaro e faz uma varredura para investigar ilegalmente o presidente da República. E quem fez isso eu não sei se o Alexandre de Moraes ou o Barroso ", disse Allan, que acredita que existem maletas de escuta telefônica nas embaixadas da Coreia do Norte e da China.
As informações só foram reveladas, segundo ele, porque ele não se encontra mais no país. "Se eu estivesse, eu estaria com medo de morrer, essa é a verdade. Estamos lidando com criminosos. Eu estou acusando, aqui agora, o Luis Roberto Barroso de prevaricação, ele prevaricou. Ele tem uma informação de que escuta telefônica, vindo de duas embaixadas, isso é contra qualquer Lei de Segurança Nacional, e ele não avisou o presidente da República", afirmou.
Veja a repercussão, com comentários de Osvaldo Eustáquio, também investigado pela CPMI das Fake News, e do escritor e colunista Rodrigo Constantino,