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Xadrez no Dia da Bandeira

PF prende um general, três oficiais e um policial federal por ajudar a planejar golpe de Estado

Operação Copa 2022, codinome da investida, previa eventual assassinato de Lula, Alckmin e presidente do TSE, para manter Bolsonaro no poder


A Polícia Federal prendeu quatro militares, sendo um general da reserva, e um policial federal que teriam planejado um golpe de estado.O plano era matar os já eleitos presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin em dezembro de 2022 para impedir a posse do novo governo. O terceiro alvo dos criminosos era um ministro do Supremo Tribunal Federal.

Segundo a PF, os militares têm formação em Forças Especiais. Um dos alvos foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro, Mario Fernandes, que depois se tornou assessor no gabinete do deputado federal Eduardo Pazuello. Cinco pessoas foram presas com autorização do Supremo Tribunal Federal:

  • quatro militares do Exército ligados às Forças Especiais da corporação, os chamados "kids pretos": o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.
  • um policial federal: Wladimir Matos Soares.


O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e armamentos necessários, com uso de técnicas operacionais militares avançadas. Também estava previsto um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, integrado pelos próprios investigados, para gerenciar os conflitos institucionais que surgiriam após a execução do plano.

Parte dos investigados participava da segurança no G20, mas o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que não há risco.

O ministro afirmou que essa investigação mostra que crimes contra a democracia não podem ser menosprezados.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Além das cinco prisões, os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares, como a proibição de manter contato com os demais investigados, sair do país, entrega de passaportes em 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas.

O Centro de Comunicação Social do Exército, depois da entrevista do ministro Paulo Pimenta, divulgou nota negando a presença de qualquer dos investigados na operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) decretada para reforçar a segurança do G-20.

O Centro de Comunicação Social do Exército informa que na operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 19 de novembro de 2024, foram presos o General de Brigada Mario Fernandes, da Reserva, e os Tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Os militares da ativa não se encontravam participando da Operação de GLO na Cúpula do G20.

O General Mário Fernandes e o Tenente-Coronel Hélio Ferreira Lima encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos. O Tenente-Coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO. O Tenente-Coronel Rafael Martins De Oliveira já se encontrava afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela justiça.

Este Centro informa, ainda, que a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República.



RadioAgência Nacional e Cecomsex

PF atentado Golpe de Estado Lula Geraldo Alckmin

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