Trabalhador morre no Carrefour e loja fica aberta com corpo atrás de guarda-sóis
Prestador de serviços Moisés Santos teve mal súbito enquanto trabalhava na rede de hipermercados
O corpo do trabalhador ficou escondido atrás dos guarda-sóis. Imagem: Reprodução Rede Social
O prestador de serviços Moisés Santos morreu enquanto trabalhava em uma unidade da rede de hipermercados Carrefour localizada no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, Pernambuco. O corpo dele foi coberto por guarda-sóis, tapumes, caixas de cerveja e fitas e o estabelecimento continuou funcionando normalmente.
O promotor de vendas, que não era funcionário do Carrefour, mas terceirizado, morreu de mal súbito e seu corpo permaneceu por cerca de quatro horas no hipermercado. O caso ocorreu no final de semana e gerou revolta nas redes sociais.
Em resposta a comentários em suas páginas nas redes sociais, o Carrefour informou que mudou seus protocolos e agora determina o fechamento de lojas em situações similares à ocorrida na unidade do Recife.
"Respeitamos e nos preocupamos muito com todos, e sentimos muito pelo falecimento do senhor Moisés. Informamos que os protocolos para que as lojas sejam fechadas quando fatalidades como essa acontecem já foram alterados, e estamos à disposição para apoiar a família do senhor Moisés", publicou a empresa no Facebook.
A rede de hipermercados ainda informou que chamou socorro médico assim que o trabalhador começou a passar mal. "Nós lamentamos profundamente o que aconteceu em nossa loja. Nossa equipe de Prevenção e Riscos acionou o Samu assim que o prestador de serviços começou a passar mal e seguiu todos os protocolos durante o socorro e após o falecimento", disse o Carrefour em publicação no Twitter.