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MC G3 é enterrado e polícia detém acusados pelo assassinato

Três menores e um maior de idade são enquadrados por assassinato de funkeiro

Por Cezar Faccioli em 17/08/2018 às 15:56:25

Amigos e familiares acompanham o enterro de MC G3 (Foto:Jorge Hely)

O corpo do funkeiro Paulo César da Silva, conhecido como MC G3, foi enterrado nesta sexta-feira no cemitério de Irajá. Cerca de 130 pessoas estiveram durante o enterro. Familiares e amigos evitaram falar com a imprensa durante o funeral. A mãe Luisa da Silva, de 51 anos, muito emocionada, perguntava o motivo da morte do filho.

"Por que tiraram você de mim. Você era a a minha jóia rara. Para quem eu vou ligar agora? Você  é meu filho. Ninguém vai tirar você de mim. Covarde quem fez isso", chorava Luisa sobre o corpo do filho no caixão.

MC G3 era conhecido  pela música "O general chegou", que foi adaptada  pela torcida do Flamengo  como "o Guerreiro chegou", em homenagem ao atacante Guerrero. A origem do apelido é por conta da banda evangélica "Oficina G3". Antes de MC G3, ele era chamado de MC PC.

Criminosos são identificados

Policiais militares do 17°BPM detiveram e encaminharam para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) três adolescentes infratores e Luiz Fernando de Paiva Santos. Os quatro foram identificados e autuados em flagrante, nesta quinta-feira (16), pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) contra Paulo Cesar Vieira da Silva, conhecido como MC G3, cantor de funk, de 36 anos. MC G3, fora encontrado morto na quarta-feira, em sua residência no bairro Vila São Luís, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, local provável do crime.

A internação provisória de três adolescentes acusados de envolvimento na morte do funkeiro foi determinada pela juíza Juliana Kalichsztein, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de Duque de Caxias. Na decisão, a juíza também designou a data da audiência de apresentação dos adolescentes, para o próximo dia 28 de agosto, às 14h45min. Áudios nos celulares dos acusados indicaram a premeditação do roubo e do assassinato.

No despacho, a juíza destacou a robustez das provas e a gravidade do crime: "No caso em análise, foi apurado que os menores incorreram na prática de análogos aos crimes de latrocínio e associação criminosa. Presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, há necessidade imperiosa da internação provisória dos representados. Isto porque os atos infracionais foram praticados com grave ameaça pelo emprego de arma de fogo, tratando-se de conduta grave com grande repercussão social".

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