No Rio de Janeiro, 14.659 motoristas aderiram à Carteira Nacional de Habilitação Digital (CNH-e), entre 1 de outubro de 2017 até meados de julho deste ano. Em todo o Brasil, o total de novas CNH digitais chega a 251.755. Este mês, o Ministério das Cidades apresentou a versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVe).
O Denatran defende que a CNH digital é mais segura. Foi desenvolvida com QR Code e funciona até mesmo sem conexão com a internet. A foto do motorista é comprimida e transformada em texto, o que impede fraudes. O documento é armazenado no smartphone do condutor, dispensando o uso do documento em versão impressa.
No Brasil, São Paulo é o estado com o maior número de CNHe – 50.840 emitidas. Em segundo está o Rio Grande do Sul, com 49.033. Piauí, com 504 emissões de CNHe, é o estado com menos emissões do documento.
Documento do veículo
O CRLVe também apresenta novidades. O documento traz todas as informações do impresso e um QR Code capaz de ser lido e verificado em fiscalizações de trânsito.
Para o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, os documentos digitais são um avanço na desburocratização:
“Estamos apresentando mais uma solução inovadora, já que em diversos países do mundo a CNH digital representa uma inovação, onde em outros lugares isso não era nem imaginado. Estamos dando um passo além com o CRLVe. Estamos em busca de que todos os usuários tenham conhecimento dessa nova plataforma, passando a ter seus documentos no meio digital. Parabenizo o Serpro e o Denatran, que trabalharam incansavelmente para facilitar a vida dos brasileiros. Hoje, damos mais um passo de exemplo para o mundo todo”, afirmou Baldy.
Os Detrans tem até o dia 31 de dezembro para adotar o CRLVe. Quanto à CNHe, o prazo para a implantação pelos departamentos de trânsito terminou em julho.