O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, acompanhou, no Rio de Janeiro, o desfile militar que conta com 5.200 integrantes da Marinha, Exército, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira e escolas.
A parada cívica contou, ainda, com carros de combate, viaturas, motocicletas e tropas a cavalo. Aeronaves militares fazem apresentação aérea na região da Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, em frente ao Comando Militar do Leste.
A abertura do desfile foi com uma saudação ao ministro. Na sequência, foi acesa a pira com o Fogo Simbólico da Pátria, carregado pela atleta olímpica Wélissa de Souza Gonzaga, a Sassa do Vôlei. O coral do Forte de Copacabana entoou o Hino da Independência, acompanhado por salva de artilharia. O desfile deve durar duas horas.
Na frente ao Pantheon de Caxias, onde estão guardados os restos mortais do patrono do Exército, Duque de Caxias, foi colocado um painel com fotos e nomes de 31 militares e agentes da polícia que morreram desde o início da intervenção federal na segurança do Rio, em fevereiro deste ano.
Quando os nomes das vítimas eram anunciados, em uma arquibancada onde está o público, foram lançadas bolas brancas ao céu, antes do toque silêncio em homenagem aos mortos.
A pista reservada ao público para assistir ao desfile está tomada em toda a frente do Campo de Santana e segue por dois quarteirões. A maioria das pessoas segura bandeiras do Brasil.
Antes do início do desfile, o porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), coronel Carlos Frederico Cinelli, comentou o ataque sofrido pelo candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.
“Não vou comentar a questão política do fato, mas qualquer ato de violência que atente contra o debate de ideias é absolutamente repudiável”, disse.
O desfile está sendo presenciado também pelo general Braga Neto, interventor federal no sistema de segurança do Rio de Janeiro.
Agência Brasil