A Polícia Civil do Rio de Janeiro responsabilizou três policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) pela morte do adolescente João Pedro, ocorrida no dia 18 de maio de 2020, em Itaoca, São Gonçalo. Todos os três agentes indiciados seguem, até hoje, na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), unidade de elite da Polícia Civil. Os agentes trabalham normalmente e até participam de operações policiais.
Ouça no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br) a reportagem da Rádio Nacional sobre o indiciamento dos três policiais pela morte do adolescente, durante uma operação em São Gonçalo.
Para o delegado Bruno Cleuder de Melo, da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), dois dos agentes, os policiais Mauro José Gonçalves e Maxwell Gomes Pereira, devem responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
Um terceiro, Fernando de Brito Meister, deve responder, segundo o relatório final, por tentativa de homicídio culposa, porque foi descartada a possibilidade de o agente ter atingido João Pedro, apesar de ele ter disparado na ocasião. Segundo a conclusão da investigação, "os policiais agiram sob erro quanto aos pressupostos fáticos da legítima defesa, supondo haver uma injusta agressão".
O Relatório segue para o Ministério Público que possui liberdade para atuar no interesse da justiça, conforme o seu entendimento jurídico.
Radio Agência Nacional e Agência Brasil