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Habitação popular

Marcelo Crivella lança programa habitacional voltado para funcionários da Comlurb

"Minha Casa, Meu Gari" permitirá a compra de imóveis a preços baixos e juros menores


Maquete do projeto "Minha Casa, Meu Gari" (Foto: Edvaldo Reis)

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, lançou nesta terça-feira (25) o programa habitacional “Minha Casa Meu Gari”, na sede da Comlurb, na Tijuca, na Zona Norte. O financiamento especial, a juros mais baixos, é voltado exclusivamente para os empregados da companhia de limpeza urbana do município.

Inicialmente, serão 1.300 apartamentos, em quatro condomínios em Santa Cruz, na Zona Oeste. Os imóveis, oferecidos por valores abaixo dos de mercado, estão em prédios que contam com áreas de lazer, piscina e quadra de esportes.

Crivella explicou que o programa tem as prestações a preços populares, abaixo do valor de um aluguel. Ele também explicou a forma como aconteceu a negociação entre a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal sobre o pagamento dos apartamentos

“A reivindicação da Prefeitura, na negociação junto à Caixa Econômica Federal e às construtoras, era para que as prestações chegassem a um valor viável para os nossos garis. Queremos que eles tenham acesso à casa própria, num condomínio com toda infraestrutura, mas pagando menos do que hoje gastam no aluguel, em regiões periféricas. E podemos comemorar, porque conseguimos chegar ao valor que projetamos, entre R$ 250 e R$ 350 de prestação “, declarou o prefeito.

Para os funcionários da Comlurb interessados em se inscrever, mas que tenham alguma restrição de crédito, a Prefeitura mantém parceria com o Procon e a Caixa Econômica Federal para sanar dívidas dos empregados e torná-los habilitados a participar do programa. O financiamento seguirá as regras da Faixa 1,5 da Caixa Econômica, voltado para quem ganha até R$ 2,6 mil. O prazo para quitação do apartamento é de até 30 anos, com juros anuais de 5%. A previsão é de que os imóveis seja concluídos em dois anos.

A gari Débora Pereira do Nascimento, de 26 anos, comemorou a notícia. Moradora de Maricá, na Região Metropolitana, ela se desloca todo o dia para trabalhar na capital há quatro anos, o mesmo tempo de idade que tem sua filha.

“Pago aluguel e sempre tive o sonho da casa própria. Principalmente, porque é a oportunidade de deixar um patrimônio para minha filha, hoje com 4 anos”, comentou Débora.

As unidades têm 41 m², com dois quartos. Os condomínios, com ampla infraestrutura, serão construídos na Estrada da Boa Esperança, Lote 94, Santa Cruz, por duas empresas: Emccamp e a Eólica Engenharia. Ambas conseguiram cobrar um valor menor do que o avaliado pelos imóveis porque terão uso de venda direta, sem gasto com publicidade ou corretores. Além disso, as duas são construtoras e empreendedoras do negócio, o que permite a oferta de preços abaixo dos praticados no mercado. Graças ao programa, cada imóvel, cujo valor é de R$ 144 mil, sairá para o gari por R$ 100 mil.

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