A prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio, anunciou que vai permitir a partir de hoje (12) a aplicação da segunda dose da vacinação, com o imunizante da Pfizer, em pessoas que tiveram efeitos adversos depois de receberem a primeira dose da AstraZeneca.
A medida já vinha sendo aplicada em gestantes e puérperas, por orientação do Ministério da Saúde, mas Niterói ampliou para qualquer pessoa, desde que ela declare que teve um efeito adverso com a AstraZeneca após a primeira dose.
Niterói adota o intercâmbio após ter que suspender a aplicação da segunda dose da Astrazeneca por falta do imunizante, e reclamar de estar recebendo poucas remessas nos últimos repasses.
Quem teve algum efeito adverso ao tomar a vacina e quiser receber a segunda dose da Pfizer, deverá respeitar o intervalo entre as doses, assinar um termo de consentimento, além de apresentar identidade, CPF, comprovantes de residência e de vacinação. O termo está disponível no site da prefeitura de Niterói. Também será necessário respeitar o intervalo normal entre as doses.
Entre as reações possíveis, de acordo com a bula do imunizante desenvolvido em parceria pela Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZenecacom e a Fundação Oswaldo Cruz , estão sensibilidade, dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira, inchaço ou manchas roxas no local da injeção. Há ainda a possibilidade de indisposição, fadiga, calafrio ou sensação febril, dores de cabeça, enjoos e dor muscular ou nas articulações. São considerados comuns a febre, enjoos com vômitos, caroço no local da injeção e sintomas semelhantes aos de uma gripe.
Ouça no podcast do Eu, Rio! (eurio.com.br) a reportagem da Rádio Nacional sobre a adoção da intercambialidade de vacinas pela prefeitura de Niterói, para prevenir efeitos colaterais e evitar atrasos no cronograma de vacinação.
Agência Brasil e Radioagência Nacional