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Cantor Valdeir Valença homenageia seu ídolo Emílio Santiago com shows na Tijuca e na Gávea

Primeira apresentação será nesta quinta (18), às 16 horas, e a outra no dia 26 às 20

Por Portal Eu, Rio! em 17/11/2021 às 20:30:39

Foto: Marcelo Castelo Branco

Trinta anos de carreira, uma permanente paixão pela música e a fiel admiração ao talento de um dos maiores cantores da MPB motivam o sambista carioca Valdeir Valença a levar ao palco seu mais novo espetáculo: Tributo a Emílio Santiago, que terá duas edições neste finalzinho de novembro. Uma delas nesta quinta-feira (18), a partir das 16 horas, no Centro de Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, na Zona Norte; e a outra no dia 26 (sexta-feira da semana que vem), às 20 horas, no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, na Zona Sul.

Junto com seus parceiros do Grupo Bate Papo, Valdeir já têm nos corações, na ponta da língua, à flor da pele e no ritmo de seus instrumentos vários dos principais sucessos de Emílio Santiago. O público poderá ouvir, por exemplo, “Verdade Chinesa”; “Saigon”; “Logo Agora”, “As Rosas não Falam” e uma infindável lista de canções famosas. Mais do que ouvir, a plateia poderá até pensar que está diante do saudoso astro - morto aos 66 anos, a 20 de março de 2013 -, tal a semelhança entre a voz de Emílio e a de Valdeir Valença, que desde 2019 vem apresentando o Tributo em casas de cultura e teatros cariocas.

O artista destaca que as apresentações neste fim de ano são mais motivadoras na esperança de uma retomada do mundo no pós-pandemia e que, com a retomada do público, as apresentações de agora são ainda mais especiais para o sambista de 50 anos de idade.

“Desde agosto de 2019, eu faço o Tributo a Emílio Santiago, mas agora, completando 30 anos de carreira, estas apresentações serão ainda mais representativas para mim. Nestes anos, por onde eu cantava, sempre me diziam que era como se fosse o Emílio Santiago, me comparavam com ele. Eu sempre tive esta honra de ser comparado ao Emílio Santiago ao longo destes 30 anos, É sempre um prazer, uma enorme satisfação, fazer uma homenagem a este grande cantor”, comenta o sambista.

Professor de canto em uma escola no Centro do Rio, este carioca de Cordovil afirma que se surpreende ao ouvir gravações dele próprio, em que seu registro vocal faz lembrar em muito o daquele que é seu ídolo:

“Outro dia, no estúdio, estava gravando uma música. Até eu me assusto quando escuto”, sorri, antes de reverenciar sua referência. “Se eu pudesse pedir algo emprestado a ele, pediria sua voz, e mais o gosto musical, o romantismo, e a similaridade com seu timbre vocal”, admite.

Em relação aos próximos espetáculos, esta será a segunda vez que o cantor carioca irá se apresentar no Centro de Música Arthur da Távola, em datas próximas ao carnaval não realizado em 2020. Em dois anos de percurso musical, o Tributo, que estreou na Sala Municipal Baden Powell, já esteve também nos palcos do Teatro Rival Refit, e em julho, na programação de reabertura do Imperator, o Centro Cultural João Nogueira no Méier. O Clara Nunes, por sua vez, será um novo palco na carreira deste cantor criado na região de Cordovil e Parada de Lucas, onde animou seus primeiros pagodes anos anos 80, no extinto Grupo Os Marajás. Por isso, quem for ao teatro na Gávea deverá assistir a algo diferente da programação dos outros shows.

“Deverá ser incluída no repertório uma música de Clara Nunes, provavelmente ‘Canto das Três Raças’, como forma de homenagem”, antecipou Valença, portelense como Clara, morta em 1983.

Para o artista, o momento no mundo, no país e em diversas atividades como a cultura, é o de um recomeço. Passados os piores meses da pandemia, as populações das cidades já têm começado a sair mais de suas casas, à medida que a vacinação vai avançando.

Isso é muito bom para a classe artística, que ficou por meses sem poder se apresentar, devido ao fechamento das casas de shows e ao isolamento social.

Ao falar sobre como se sente diante deste recomeço, Valdeir Valença não esconde sua emoção e até um certo sentimento de alívio:

“Minhas maiores motivações são o amor pela música, o amor pela cultura e pela arte. Como bem exprime ‘Minha Missão’, aquela obra prima do grande João Nogueira, minha missão é cantar”, enfatiza.

Assim, no palco, fazendo o que mais gosta, em praticamente uma hora e meia, Valdeir Valença deverá cantar cerca de 20 sucessos, a partir do repertório do projeto “Aquarelas”, idealizado por Roberto Menescal para Emílio Santiago, entre 1988 e 1995, com sete volumes. Dividindo o palco com o cantor, estarão seus parceiros do Grupo Bate Papo: Marcelo Sisto (contrabaixo e diretor musical), Santista Carlos (violão, cavaquinho e direção musical), Clóvis Reis (teclado), Moacyr Batera (bateria), Keke Show (percussão). O produtor geral é João Luiz Azevedo.

Serviços

Tributo a Emílio Santiago (primeiro show)

Data: 18 de novembro (quinta-feira)

Horário: 16 horas

Local: Centro de Música Carioca Artur da Távola

Endereço: Rua Conde de Bonfim, 824, Tijuca.

Reservas pelo telefone (21) 99731 0933.

Valor: R$ 50, com meia-entrada para estudantes, jovens até 21 anos e acima de 60 anos.

Classificação livre


Tributo a Emílio Santiago (segundo show)

Data: 26 de novembro (sexta-feira)

Horário: 20 horas

Local: Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea

Endereço: Avenida Marquês de São Vicente 52, Gávea.

Telefone: (21) 2274-9696.

Valor: R$ 80, com meia-entrada para estudantes, jovens até 21 anos e acima de 60 anos.

Classificação livre

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