Formada em psicologia, Renata Ribeiro descobriu nas terapias integrativas uma forma diferenciada de tratar todos os tipos de paciente. "Cuido de muitas pessoas acometidas pela depressão, dependência química, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico”, cita.
Renata conta que a demanda tem crescido a cada dia por conta da pandemia do novo coronavírus e seus efeitos negativos.
"As pessoas começam com pequenas crises de ansiedade, devido ao medo da morte pelo vírus ou perdas que sofreram nesse período. Sem contar que o luto também acontece por perder a vida social, o emprego, etc. Se isso não for cuidado, a tendência é abrir um leque de transtornos psiquiátricos que podem culminar em problemas como: obesidade, insônia, baixa autoestima, procrastinação, relacionamento abusivo e violência doméstica, separações, TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizado), depressão, entre outros”, explica a psicóloga.
A terapeuta também realiza o atendimento infantil através da prática da Ludoterapia, que consiste em tratar todo tipo de demanda que oprime as crianças através de jogos, brincadeiras, pinturas e artes em geral.
"Atualmente, muitos pais preferem deixar a tela entreter seus filhos. O nome que se dá a isso é ‘tecnificação da vida’, o fenômeno das 'pílulas mágicas de felicidade'. As pessoas buscam o imediato e não aprendem a lidar com o que originou o problema, por isso preferem a técnica. A terapia é um processo importante, pois o autoconhecimento gera a prevenção, e sim, existem problemas neurológicos em crianças causados pelo uso excessivo de telas”, alerta Renata, que sugere a redução do uso de telas para um mínimo de quatro horas, trocando por atividades em família como pinturas, mexer com argila, desenhos, escrever o que sente em um caderno, jogos de tabuleiros de acordo com a idade, e sessão de cinema em casa com pipoca. Renata explica que as atividades fazem com que as crianças, até mesmo adultos, materializem suas emoções, evitando a somatização.
Para crianças, ela também indica o uso de florais: “muitas pessoas me procuram para fazer a terapia floral, e as crianças respondem muito bem a esse tipo de tratamento. Aprendi na prática clínica, que o caminho do possível é o cliente quem faz, e jamais posso ignorar isso", finaliza.