O Banco Central (Bacen) anunciou, nesta quinta- feira (16), que a estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para o ano de 2021 chegou aos 10,2%, segundo o relatório do quatro trimestre. A última previsão era de 8,5%.
Desde 2015, quando chegou a 10,67%, a inflação não passa dos 10%. Segundo o Bacen, a meta da inflação é de 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%. No entanto, a projeção para 2021 está bem acima do teto da meta.
O preço das commodities, a crise energética e a alta do dólar são três motivos levantados pelo Banco Central para a alta do IPCA.
Uma das ferramentas do Bacen para controlar a inflação é a elevação da taxa básica de juros, a taxa Selic. No momento, ela está em 9,25% ao ano, o maior patamar em quatro anos, e segundo indicado pelo Bacen, ela pode sofrer um aumento de 1,5% em fevereiro, trazendo a Selic para 10,5% ao ano.
Para 2022 e 2023, o Bacen projetou uma inflação de 4,7% e de 3,2%. A meta central da inflação para o próximo ano é de 3,5% e a para 2023 é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5% para mais ou para menos.
Fonte: Agência Brasil