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Salva por serventes

Exclusivo: Professora diz ter sido agredida dentro de escola estadual de Caxias

Luciana Andreia Pereira de Oliveira teria sido socada na sala de professores por um homem conhecido como "Franklin"


Professora Luciana Andreia Pereira de Oliveira foi agredida por um homem conhecido como "Franklin". Foto: Reprodução

Esta sexta-feira seria mais um dia em que a professora Luciana Andreia Pereira de Oliveira, que leciona no Colégio Estadual Bairro Senhor do Bonfim, em Duque de Caxias, teria para uma reunião do conselho de classe para, enfim, encerrar o ano letivo e iniciar as desejadas férias. Porém, o final da tarde virou uma sessão de terror em pleno local de trabalho. Ela diz ter sofrido uma agressão na sala dos professores da unidade, que fica no bairro Parque Senhor do Bonfim. O caso foi registrado na 59ª DP (Duque de Caxias).

Segundo Luciana, ela estava saindo da sala de professores, quando o agressor, conhecido apenas como “Franklin”, a abordou de forma agressiva e ela respondeu. Ao retornar à sala, onde ela tinha a sua marmita esquentando no forno micro-ondas, começou a ser agredida a socos por ele, sendo depois salva por serventes que apareceram depois no recinto. A professora defendeu-se jogando a tijela de salada em seu agressor. O pé da profissional também ficou ensanguentado, mas Luciana não lembra como machucou.

“Ele entrou na sala de professores e eu estava saindo. O que ele foi fazer lá, eu não sei. Ele estava na secretaria quando eu cheguei. Quando eu passei por ele, estava com a tigela de salada, ele virou para mim e disse o seguinte: 'está foda te aturar'. Eu falei: 'me respeite'. Entrei na sala de professores com a salada porque eu já tinha colocado a minha comida para esquentar no micro-ondas. Ele foi e me escorou. Entrou e ficou me pressionando contra a porta. “Sua vagabunda, sua piranha, safada”. Até agora estou tentando entender. Não estou aqui para me fazer de vítima (em prantos). Comecei a falar alto, pois eu estava sozinha com ele. Depois, me deu um soco. Vieram as serventes, separa para cá, separa para lá. Na terceira vez, eu revidei, taquei a salada na cara dele. A funcionária trancou ele lá dentro com as minhas coisas, meus documentos. Virou um caos a sala de professores!", contou a profissional.


Sala dos professores onde ocorreu a suposta agressão. Foto: Divulgação

A professora, após fazer o registro de ocorrência, foi para o Instituto Médico Legal a fim de viabilizar o exame de corpo delito. O agressor não foi localizado.

Assista, no vídeo a seguir, ao relato da professora Luciana Andreia de Oliveira.


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