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No llores por mi

Bolsonaro exclui Argentina de suas primeiras viagens como presidente

Sua primeira viagem ao exterior será para o Chile, cujo modelo econômico elogia. Em seguida, irá para os EUA e Israel


O 38º Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, eleito com 55% dos votos, não planeja visitar a Argentina nas suas primeiras viagens internacionais. Em entrevista concedida à TV Record na noite desta segunda-feira (29), ele disse que “é preciso resolver a ditadura de Nicolas Maduro", mas prometeu "nenhuma intervenção em Caracas. Será através de meios pacíficos ".

O primeiro país a ser visitado por Bolsonaro será o Chile do presidente Sebastian Piñera. Quando questionado sobre as razões de escolher o Chile, ele respondeu: "O Chile é a grande referência latino-americana: tem um bom sistema de educação, gera tecnologia e hoje negocia com o mundo inteiro. Temos que ter a humildade de olhar esse exemplo com atenção ".

Em seguida, ele viajará para os Estados Unidos, para se encontrar com Donald Trump e, finalmente, planeja parar em Israel. O plano foi confirmado pelo futuro Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em conversa com a imprensa na manhã de segunda-feira.

No entanto, não se sabe quando as primeiras turnês internacionais serão realizadas, já que Bolsonaro passará por uma cirurgia para remover a bolsa de colostomia.

No domingo (28), logo após o anúncio do resultado da eleição, Paulo Guedes, o futuro super ministro da economia, declarou que a sua administração terá duas metas emergenciais: reduzir o déficit fiscal e "abrir a economia brasileira para o mundo". Foi nesse contexto que disparou que a Argentina e o Mercosul “não são prioridade” para a futura gestão.

De claro, esse pensamento tem a ver com a visão do americano Donald Trump, que em seus primeiros dias de governo mostrou um certo desprezo pelas normas que regem o comércio internacional e uma clara tendência de protecionismo.

O que parece ser paradigmático é a recorrência de Israel como modelo a ser repetido pelo Brasil, expresso na célebre frase de Bolsonaro: “Eles não têm nada olha o que são. Nós temos tudo, e olha o que nós somos”.

A admiração por esse modelo, expressa constantemente pelo presidente eleito, torna razoável que sua terceira viagem seja para Tel Aviv.

 

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