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Conheça o império de Motoboy, um dos chefões do tráfico no Complexo da Maré

Disque-Denúncia oferece R$ 5 mil de recompensa para informações de seu paradeiro


Reprodução TV Record

Um dos principais alvos da operação policial desencadeada esta semana no Complexo de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, que deixou pelo menos cinco mortos, o traficante Rodrigo da Silva Caetano, o Motoboy, de 38 anos, mantém um império de várias favelas sob seu domínio e ainda possui negócios em outros Estados. Segundo investigações, ele comanda as favelas Nova Holanda, Parque União e Rubem Vaz, que ficam na Maré, além das comunidades da Lagoinha e Santo Antônio, em Duque de Caxias, e Nova Era, em Nova Iguaçu, todas na Baixada Fluminense, e do Capote, em São Gonçalo.

Além disso, articula um esquema de envio de drogas do Mato Grosso do Sul para o Rio de Janeiro e faz a distribuição de drogas para o Espírito Santo.

Vinculado à facção criminosa Comando Vermelho (CV), Motoboy está no poder na Maré há pelo menos cinco anos desde a prisão de Luiz Carlos Gonçalves de Souza, o LC, e seu domínio é autorizado pelo traficante Amabílio Gomes da Silva, o MB, que também está preso. Por informações que levem a prisão de Motoboy, o Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5 mil.

Ele foi condenado este ano pela Justiça do Rio  a 12 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Responde a outros processos por roubo.

De acordo com as investigações, Motoboy impõe um regime de terror nas comunidades sob o seu jugo, utilizando violência, armamento pesado e intimidação difusa e coletiva para domínio das regiões.

Interceptações telefônicas flagraram diversas vezes Rodrigo dando determinações para as bocas de fumo bem como negociando a compra de drogas e armas. É chamado de "chefe" por seus subordinados.

Motoboy é um dos acusados de ter participado do esquartejamento do traficante Wladimir Augusto Paz dos Santos, o Mimi. qualificado, violação e ocultação de cadáver. 

“Mimi” fazia parte do CV e teria aceitado proposta do traficante “Menor P”, líder da quadrilha rival que atua na Baixa do Sapateiro e Vila dos Pinheiros, dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP) para integrar essa facção. Ao aceitar o convite “Mimi” passou a ser considerado um traidor pelos antigos comparsas. Como não se adaptou aos métodos do novo grupo, o traficante pediu a para retornar à antiga facção e foi atraído para uma armadilha.

Motoboy costuma  promover bailes funks na região, sempre com a presença de traficantes de outras comunidades. Recentemente, deu a ordem para proibir que veículos roubados entrassem nas áreas sob o seu domínio e mandou destruir várias motos que foram roubadas por sua quadrilha.

Outra determinação baixada pelo criminoso foi a de que de membros de sua quadrilha atirem em carros que não abaixem os vidros. Uma médica que entrou por engano na Nova Holanda acabou sendo vítima de disparos. Ela acelerou e não estava com os vidros abaixados. O bandido gosta de ostentar luxo. Há dois anos, a polícia descobriu um esconderijo do traficante na Nova Holanda. A casa tinha banheira de hidromassagem, uísques importados e paredes e tetos espelhados.

Até mesmo um jacaré chegou a ser capturado que era usado pelo criminoso como uma ‘arma’ para ameaçar e até torturar inimigos e X-9 (delatores),.

Motoboy mantém uma cracolândia bastante conhecida pela população do Rio de Janeiro em que os consumidores da droga vagam pela Avenida Brasil, inclusive no meio dos carros.

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