A Viradouro trouxe o enredo “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”, apresentando o carnaval de 1919 – quando os cariocas foram às ruas para celebrar o fim da epidemia de gripe espanhola, fazendo um paralelo entre o carnaval deste ano e o de 1919, considerado "o melhor carnaval de todos os tempos".
O Abre-Alas mostrou o primeiro baile pré-carnavalesco do Club dos Democráticos que teve como tema o Sol e a Lua, e adquiriu a pompa e os costumes parisienses do período.
A escola homenageou o fundador do Cordão do Bola Preta: Álvaro Gomes de Oliveira, conhecido como “Caveirinha”, apelidado pela sua aparência, quando ele ainda convalescia da Gripe, no fim de 1918. Mestre Ciça é carinhosamente chamado de “Caveira” no mundo do samba.
Erika Januza ficou muito emocionada assim que pisou na Marquês de Sapucaí em sua estreia como rainha de bateria da Viradouro, cargo que já foi ocupado por Luma de Oliveira e Juliana Paes. A atriz não conteve a emoção à frente dos ritmistas da Vermelho e Branco de Niterói.
O Bloco dos Sujos, formado por Cocotas emplumadas e Boêmios Calibrinas, satirizaram duas lendas sobre receitas durante a passagem da Espanhola no Rio: a caipirinha, que no Carnaval de 1919 virou a principal bebida pelas ruas da capital, e a canja de galinha.