A Beija-Flor encerrou o desfile enaltecendo as glórias, as histórias dos negros e mostrando a luta contra o racismo com o enredo “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor".
A escola propôs um resgate de personagens, da história e da cultura negras, como formadora da identidade do povo brasileiro.
A Comissão de Frente buscou o reencontro do povo negro com o seu passado, sua ancestralidade. Conclamando os Malês e os guerreiros Macuas, festejou homens e mulheres pretas, celebram a reconstituição do passado e o caminho para o futuro.
Outro destaque da escola, o 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira revelou o esplendor de Kemet, inspirado nas referência dos adornos desta arte. O giro irradia poder ancestral, reluz o imponente pavilhão e refaz nossos caminhos.
A bateria sacodiu a escola e se vestiu de rei para exaltar a gramática dos tambores. A Rainha da Bateria, Rayssa Oliveira, cria da comunidade, representou a obra ”Poétnica”, que reúne escritos de Nei Lopes.