Os alvos são suspeitos de integrar organização criminosa especializada em furtar cargas de resina usada na fabricação de garrafas PET e registrar os falsos crimes na delegacia, para simular um roubo das mercadorias. Segundo o MPRJ e a Polícia Civil, o grupo se dividia em dois núcleos.
Um dos núcleos envolvia funcionários da empresa lesada, a CPR Indústria e Comércio de Plástico, que seria uma das maiores fabricantes de garrafas PET do país. O outro seria formado por empresários do ramo de transporte rodoviário e por motoristas. Pelo menos três desvios de cargas de resina foram identificados nas investigações. O prejuízo estimado pela empresa chega a R$ 3 milhões.
As investigações mostraram que o grupo procurava, em plataforma online, empresas interessadas no transporte de cargas. Ao localizar fretes compatíveis com seus caminhões, a organização criminosa oferecia o serviço.
Acertado o transporte, o motorista carregava seu veículo e, no meio do caminho, outra pessoa assumia a direção do caminhão. O primeiro motorista, então, registrava o falso roubo numa delegacia.
O grupo é suspeito ainda de furtar outros tipos de produto, como alumínio e ferro. Pelo menos 15 falsos registros de roubo de carga estão sendo investigados, informou o MPR
Agência Brasil