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Fight nas redes

Bolsonaro e Dilma trocam farpas sobre o Mais Médicos

Presidente eleito volta a acusar o Governo Dilma de usar o programa para financiar ditadura cubana


Manobra para financiar a ditadura cubana ou política social para garantir atendimento médico a moradores de municípios afastados? Com inscrições prorrogadas até o dia 7 de dezembro, o programa Mais Médicos ainda não garantiu a substituição de todos os profissionais cubanos que não mais atuarão aqui no Brasil. Enquanto o país acompanha - com muita preocupação - o lento preenchimento das vagas disponibilizadas através do edital publicado pelo Governo Temer, a ex-presidente Dilma Roussef e o presidente eleito, Jair Bolsonaro, trocam farpas, fazendo do Mais Médicos uma arena de combate. 
 
"Em 1,7 mil municípios, só havia médicos cubanos inscritos no programa. Essas cidades já vinham sofrendo com o aumento da mortalidade infantil em decorrência dos cortes em ações sociais e de saúde durante o governo Temer", se manifestou a ex-presidente Dilma Roussef em sua conta no Twitter, reproduzindo a declaração de Alexandre Padilha, ministro da saúde durante o governo da petista.

Já o presidente eleito, Jair Bolsonaro, enxerga com outros olhos o acordo firmado entre Brasil e Cuba, durante o Governo Dilma, para a manutenção do programa: "Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do Mais Médicos por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros. Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo", declarou Bolsonaro, se referindo ao fato do Governo de Cuba ficar com 70% do salário dos médicos cubanos que atuavam no Mais Médicos. O ex-ministro da saúde do Governo Dilma também utilizou as redes sociais para entrar na discussão. Padilha rebateu o otimismo de Bolsonaro quanto ao preenchimento das vagas deixadas pelos médicos cubanos: "Há uma grande diferença entre o ato da inscrição e o efetivo exercício do atendimento nas unidades."

Em 2013, ano em que o Mais Médicos foi lançado, 16.530 profissionais brasileiros se candidataram ao programa no primeiro edital, mas apenas 6% dos inscritos se apresentaram aos postos de trabalho. Na convocação iniciada no último dia 20, cerca de 8.200 médicos se inscreveram, mas pouco mais de 200 já se apresentaram nas unidades de saúde onde vão atuar. O prazo para a apresentação termina no dia 14 de dezembro. À partir desta data, o Ministério da Saúde vai fazer um balanço da primeira convocação. Caso as 8.500 vagas deixadas pelos médicos cubanos não tiverem sido preenchidas, um novo edital de convocação será publicado pela pasta.  2.824 municípios e 34 distritos indígenas aguardam a chegada dos novos médicos que aderirem ao programa.

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