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Atriz Monique Curi fala sobre empoderamento feminino e relembra arrependimentos na carreira

Aos 54 anos, ela está fora das novelas desde uma participação em “Haja Coração”, em 2016.

Por Portal Eu, Rio! em 18/09/2022 às 14:47:50

Monique Curi. Foto: Divulgação

Um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, Monique Curi vem se reinventando e buscando novos desafios profissionais. Aos 54 anos, a atriz está fora das novelas desde uma participação em “Haja Coração”, em 2016.

“Eu fui atriz por 40 anos, e ao longo da minha história eu passei por momentos muito difíceis: bulimia, relacionamento abusivo… Eu fiz muitas escolhas erradas, que me fizeram enxergar a importância da força que a gente tem aqui dentro”, explica Monique, que se inspira na sua própria história e também nas experiências compartilhadas por suas entrevistadas: mulheres como Maitê Proença, Glória Pires, Fernanda Rodrigues, Monica Martelli, Cleo, Cristiana Oliveira, entre outras dividiram com ela, em seu canal do YouTube, alguns de seus momentos mais difíceis.

“Ao longo da vida, nos meus “fundos do poço”, com as minhas escolhas erradas, fui descobrindo quem eu era e onde poderia chegar. E, aos 50 anos, eu cansei de esperar os convites para trabalhar… Quando você espera alguém te convidar, você está colocando a sua felicidade na mão do outro. Eu não queria mais depender de ninguém para ser feliz. Foi aí que criei o meu canal e comecei a ouvir histórias de mulheres muito inspiradoras”, contou Monique Curi acrescentando algumas das frases que mais lhe inspiraram: como quando Maitê Proença lhe disse “Não me sinto forte, eu sinto que tenho força na hora de encarar. Tenho força e também coragem… E apesar de todos os medos, eu vou”.

Outra reflexão importante para Monique também veio de Fernanda Rodrigues, quando lhe confessou nem sempre dar conta de tudo. “Às vezes me sinto aquela Chinesinha dos pratinhos, tentando equilibrar tudo o que tenho para fazer. Hora ou outra um pratinho cai, mas faz parte”, disse Fernanda em sua entrevista para a atriz, que juntou as dores e forças de todas essas mulheres, a toda a sua experiência, e a alguns, dos que considera os seus maiores erros, como por exemplo o abandono da carreira aos 17 anos por conta de um namorado que ameaçava terminar o relacionamento caso ela voltasse a atuar, ou ainda a recusa de papéis em novelas como “Corpo Santo” e “O Outro”.

“Eu, a partir das minhas escolhas erradas, descobri uma força gigante dentro de mim. Ao me aprofundar neste universo feminino, percebi como tem mulheres sofrendo… Recebo muitas mensagens, nas minhas redes sociais, de mulheres que estão tentando se reinventar, mas não conseguem, ou não sabem por onde começar. Não conseguem acessar a força que elas tem. Mulheres que não acreditam nelas mesmas, que tem a síndrome da impostora, acham que não são capazes. Só que fui entendendo que essa força, que eu e estas minhas entrevistadas temos, todas as mulheres tem. ‘Mas não adianta só ter força: e é preciso acessar’, refletiu.

E continuou: “É importante você acessar essa força interior e tomar uma decisão, criar uma estratégia para mudar e agir. Transformar a sua vida, se reinventar e ressignificar os seus momentos, apesar dos percalços, com um único propósito: ser feliz.

"Eu amo hoje poder falar para mulheres, poder inspirar mulheres, incentivar mulheres. É o que eu tenho feito. E essa possibilidade de fazer uma manhã inspiradora para mulheres, era um sonho que eu tinha há muito tempo", finaliza a atriz.



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