Com o lema "A vida é a melhor escolha", o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, alerta para a necessidade de cada pessoa olhar para o próprio bem-estar. De acordo com a psicóloga Marilene Fernandes, os pensamentos suicidas ocorrem em decorrência de problemas psicológicos, portanto cuidar da saúde mental é uma forma de se proteger contra ideias autodestrutivas.
"Para ter uma vida satisfatória, uma saúde emocional, precisamos identificar possíveis problemas e prevenir. Uma pesquisa liderada pela Microsoft diz que basta apenas 30 minutos para o cérebro começar a sentir fadiga e, muitas vezes, o profissional que está em home office trabalha muito mais do que se estive no escritório, ficando até sem tempo de cuidar de si mesmo", relata a psicóloga Marilene Fernandes.
Segundo ela, uma reunião de 30 minutos, às vezes, se transforma em reuniões de duas horas causando desconforto e cansaço que vão crescendo, podendo gerar ansiedade e até mesmo uma Síndrome de Burnout, também conhecida como a síndrome do esgotamento profissional.
"Já trabalhei no meio corporativo durante muitos anos e a principal dor que percebia nos executivos que eu atendia era a necessidade de compartilhar situações do dia a dia que causam estresse e desconforto entre os pares, os subordinados e os liderados", conta a psicóloga.
Marilene Fernandes. Foto: Divulgação
Ao observar as necessidades dos profissionais e em busca de incentivar o autocuidado, Marilene desenvolveu um espaço que, desde 2015, une cuidados com o corpo e a mente. Através do Spa Pachamama, ela oferece práticas integrativas de saúde física e mental proporcionando o desenvolvimento e evolução de pessoas e negócios.
"Trabalho com as práticas integrativas complementares que é uma forma alternativa de cuidar da saúde fugindo dos modelos tradicionais que, muitas vezes, não atendem a singularidade de cada ser humano. Convido a todos a olharem para dentro e cuidar de si, aproveite o Setembro Amarelo e tome essa atitude, afinal o autocuidado é o primeiro passo para prevenir problemas psicológicos", diz a especialista.