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Civil prende em flagrante 14 envolvidos no golpe do consignado

Operação desmonta 'call center do crime' em São Gonçalo, com tantas prisões que obrigou polícia a arranjar um ônibus

Por Portal Eu, Rio! em 05/10/2022 às 11:16:41

Polícia Civil prendeu 14 pessoas em flagrante e apreendeu equipamentos usados no golpe do consignado. Foto: Ascom PCERJ

Na tarde de terça-feira, 05/10/2022, após informação privilegiada e levantamento de inteligência, equipes da 75ªDP, coordenados pelos Delegados Titulares Dr. Jorge Maranhão, diligenciaram no Stilo Shopping Alcântara, situado na Rua Raul Veiga, 351, Raul Veiga, onde logram êxito em localizar e prender 14 pessoas na prática de Associação Criminosa com prática de Estelionato. Os presos eram tantos, que obrigaram a polícia a arranjar um ônibus para o transporte até a delegacia: ADRIANO DA SILVA SOUZA, NATHALIA MIRANDA, THAYARA VIVIAN DA SILVA CARVALHO, JULIA CASTRO SA DE ARAUJO, THAYS GORNE GONÇALVES, LARYSSA GOMES DUARTE, ANNA KAROLYNA DE SOUZA ABREU, ANA PAULA DO NASCIMENTO SILVA, LURDIENE FERREIRA DOS SANTOS, MARIANA PEREIRA DE BARROS GOMES, IVSON OLIVEIRA COLIN, ELLEN DA SILVA OLIVEIRA, IOLANDA DE OLIVEIRA COSTA e MIRIAN DA SILVA ALMEIDA.

As prisões resultaram de diligências de policiais civis no Stilo Shopping Alcântara, onde no 7º e 9º andares existiam escritórios votados para prática de golpes de empréstimo consignado. A prática criminosa era realizada por meio de operadores em salas onde foram montados call centers, centrais de telefonia pela qual os operadores ligavam para beneficiários do INSS e Militares simulando que os mesmos haviam adquirido empréstimo consignado e que tal quantia cairia em suas contas no dia seguinte.

Diante da negativa pelo lesado da aquisição do empréstimo, os beneficiários eram convencidos a enviar foto (selfie) com documento e posteriormente era enviado um link para que o beneficiário assinasse digitalmente o suposto cancelamento. De posse dos documentos e assinatura, os golpistas realizavam empréstimo consignado em nome dos beneficiários. E para concluir o golpe, os golpistas informavam que caso caísse quaisquer quantias na conta do beneficiário o mesmo deveria desconsiderar e efetuar o estorno por meio de pagamento de um boleto que caí direto na conta de um laranja.

No local além de diversos documentos de vítimas e textos para que os operadores decorassem como realizar a prática criminosa foram apreendidos 40 computadores que serão periciados, a fim de identificar as vítimas e os bancos lesados.


Fonte: Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

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