Assim, Brian Nelson, do Departamento do Tesouro norte-americano, falou com vários funcionários governamentais e empresários turcos na quinta-feira (02) e sexta-feira (03). Ele qualificou a maior exposição de entidades turcas à Rússia como as deixando "particularmente vulneráveis a riscos reputacionais e de sanções".
Ele instou a Turquia a "tomar precauções extra para evitar transações relacionadas a potenciais transferências de tecnologia de duplo uso, que poderiam ser utilizadas pelo complexo militar-industrial russo".
Ele não se mostrou surpreendido por "a Rússia estar procurando ativamente alavancar os laços econômicos históricos que tem com a Turquia", perguntando "qual será a resposta turca".
Apesar de ser um Estado-membro da OTAN, a Turquia tem recusado impor sanções à Rússia, e inclusive assinou uma série de acordos econômicos com Moscou em 2022. O país também garantiu, em conjunto com a ONU, o funcionamento de um acordo de grãos que permite exportar as produções ucraniana e russa através de dois portos no mar Negro.
Além de discussões com altos funcionários turcos, Nelson também transmitiu mensagens semelhantes nos Emirados Árabes Unidos e em Omã, nota o Tesouro dos EUA.