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Inclusão e diversidade

Ex-alunos da Faetec criam projeto para capacitar jovens com Síndrome de Down

Um dos objetivos é conscientizar e sensibilizar a sociedade em relação às habilidades e potencialidades destas pessoas


Foto: Divulgação/Tô Navegando

Em nome da inclusão e da diversidade, três ex-alunos da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, criaram o projeto Tô Navegando, pensado para oferecer capacitação tecnológica a jovens com Síndrome de Down. A ideia será apresentada na Expo Favela, uma feira com palestras, workshops e diversas atrações, que acontece de 29 a 31 de julho, na Cidade das Artes, que fica na Avenida das Américas, 5300, na Barra da Tijuca. O grupo estará presente em todos os dias de evento.

O Tô Navegando surgiu em janeiro deste ano, quando os ex-alunos do curso Técnico em Administração da Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch resolveram se unir para ajudar jovens com Síndrome de Down. A proposta é oferecer cursos na área de tecnologia adaptados às necessidades do jovem com Síndrome de Down. Outro objetivo é a conscientização e sensibilização da sociedade em relação às habilidades e potencialidades destes jovens.

O trio de fundadores é formado por Enzo Gama, Hellem Romualdo e Camille Cristina. Eles desenvolveram a ideia motivados por Camille, que tem uma irmã com a síndrome. Com o passar dos meses, mais 12 pessoas aderiram a causa e se uniram ao projeto. Para Enzo Gama, de 19 anos, a iniciativa contribui para que pessoas com Síndrome de Down consigam desmistificar estereótipos e enfrentar preconceitos.

“Juntos, nós acreditamos firmemente no poder transformador da educação e no papel fundamental que desempenha na promoção da igualdade de oportunidades. Oferecemos suporte para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, comunicação efetiva e trabalho em equipe, capacitando os jovens não apenas tecnicamente, mas também no aspecto humano, preparando-os para os desafios do mundo profissional”.

A primeira turma do projeto já conta com a inscrição de 15 jovens com Síndrome de Down. O público alvo são jovens de 15 a 29 anos, contudo, devido a baixa de oportunidades específicas para o público, não haverá restrição de idade.

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