Dentre sorrisos, livros e música. Foi assim que o primeiro fim de semana da Festa Literária Internacional de Maricá (FLIM) foi comemorada. Milhares de visitantes e moradores locais circularam nos estandes da Flim e acompanharam, no sábado (23), o show de Zélia Duncan, com diversos sucessos de seu repertório para encerrar o dia.
O fim de semana literário contou com vários destaques, como a presença do escritor, imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Antônio Torres. Ele participou de uma roda de conversa montada na Arena Gilberto Gil (homenageado do evento), com o tema: “Caminhos da Transformação: Leitura, Literatura e seus impactos na periferia”, que ainda teve a presença de Felipe Eugênio, coordenador da Periferia Brasileira de Letras (PBL); Israel Neto, escritor Afrofuturismo; e de Regina Tchelly, escritora e chef da Favela Orgânica.
Durante o debate, Torres ressaltou a importância de trocas entre a Academia Brasileira de Letras e a "Periferia Brasileira de Letras". “Foi um encontro muito feliz. É gratificante poder conhecer esses autores da periferia e trocar experiências. Maricá está dando um exemplo sensacional de fazer esses encontros tão diferentes, tão multiculturais e tão importantes como o momento histórico do Brasil”, contou.
Já no palco Sete Sóis e Sete Luas, a cantora Zélia Duncan apresentou músicas como “Catedral”, “Nos lençóis desse reggae”, “Imorais”, “Carne e Osso”, além de canções de Rita Lee e Cássia Eller.
Em entrevista ao Portal Eu, Rio!, ela ressaltou a importância do festival para o município e a cultura local. “A festa literária de Maricá é a valorização da cultura local, um encontro de luta pela cultura brasileira, um evento sobre uma cidade. Estou muito feliz e espero voltar em breve”, destacou Zélia.
A Flim irá até o dia 1º de outubro, em Itaipuaçu, na Praça dos Gaviões, de 8h às 20h.