O movimento Baía Viva realiza nesta quinta, na sede do Conselho Regional de Engenheira e arquitetura (CREA- RJ) a partir das 17h, a 3ª etapa do circuito de "Diálogos pelo Futuro do Rio de janeiro", no dia que antecede o Dia Mundial da Água, que acontece amanhã, 22.
No encontro, pesquisadores, pescadores artesanais, empresas de tecnologias, ecologistas e gestores de órgãos públicos federais, estaduais e de prefeituras estarão discutindo o tema "Economia Azul: Impactos do Lixo Marinho sobre o Turismo, a Pesca, a Biodiversidade e a Saúde - Iniciativas e propostas da sociedade em tempos de mudanças climáticas"
Instituições importantes participarão das rodas de conversa: Instituto Chico Mendes, que gerencia a área de proteção ambiental em Guapimirim, institutos Boto Cinza e Água Marinha, de Mangaratiba, além do departamento de oceanografia da UERJ (Universidade Estadual do Rio de janeiro), através coordenadoria do Projeto Mamíferos Aquáticos.
Dados fornecidos pela Ong WWF indicam que cerca de 8 milhões de toneladas de plástico entram no oceano por ano e que 90 % das aves marinhas tem fragmentos de plásticos no estômago. Se nada for feito, até o ano de 2050, teremos mais plásticos do que peixes nos oceanos e em 2030 a poluição causada pelo plástico dobrará de intensidade.
A poluição marinha é um problema sem fronteiras territoriais já que todos os países compartilham as águas. Objetos plásticos viajam nas correntes oceânicas, colocam em risco ecossistemas e a vida selvagem.
Movimento tem atuado em alertar, denunciar e orientar nesta busca do diálogo com os "atores" neste cenário ambiental para melhores práticas na preservação dos ecossistemas existentes mostrando maciçamente pelas redes sociais e mídias diversas as situações de agravos e descasos ambientais praticados nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e na capital.