A Polícia Civil do Rio prendeu nesta quinta-feira (5) dez pessoas envolvidas com a milícia Liga da Justiça e que estariam envolvidas em um esquema de contrabando e venda de cigarros piratas vindos do Paraguai nas áreas dominadas pela quadrilha na Zona Oeste e também na Baixada Fluminense. O bando é apontada como responsável por movimentar a maior rede de comércio de cigarros contrabandeados no Estado.
Entre os presos, estão um policial militar e três agentes penitenciários, um deles apontado como braço-direito Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da Liga da Justiça.
A ação é comandada pela 37ª DP (Ilha do Governador, na Zona Norte), com apoio de 50 delegacias e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O objetivo é capturar 22 suspeitos. A operação continua.
De acordo com as investigações, comerciantes são obrigados a colocar no mercado a marca Gift, a mais comercializada no Rio. O negócio se tornou um dos mais rentáveis para os criminosos, com lucro que chegaria a R$ 1,5 milhão por mês apenas para um dos milicianos.