Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Na Barra da Tijuca

Christiana Guinle protagoniza “Gênero: Livre” na Cidade das Artes

Monólogo se inspira em alguns episódios da vida da atriz para construir uma narrativa sobre gênero


Foto: Divulgação

Nome conhecido da teledramaturgia brasileira, Christiana Guinle, de 57 anos, estreará nova temporada do espetáculo “Gênero: Livre”, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com texto de Pedro Henrique Lopes e direção de Ernesto Piccolo, o monólogo estará em cartaz na Sala Eletroacústica aos sábados e domingos, de 16 a 31 de março. A atriz, que está fora das novelas desde uma participação em “Boogie Oogie”, em 2014, se inspira em alguns episódios de sua vida para construir uma narrativa sobre gênero, que vai dos preconceitos arraigados no nosso dia a dia aos debates sobre liberdade em um mundo pósgênero.

“Durante minha juventude, eu não tinha muitas referências de pessoas que se identificassem como fluidas. No máximo, tinham as pessoas andróginas. Eu tentava entender minha própria identidade. A descoberta da não-binaridade e a possibilidade de fluir entre os gêneros foram libertadoramente perturbadoras. Contei toda a minha história para o Pedro, que usou as minhas memórias para escrever um espetáculo sobre o respeito às nossas próprias individualidades. Queremos falar do corpo sem gênero. Das roupas sem gênero. Do sexo sem gênero”, explica Christiana Guinle.

O termo “Gender fluid” (Gênero fluído), ou Gênero Livre, como vem se tornando conhecido no Brasil, está relacionado a uma identidade de gênero marcada pela capacidade de fluir e não se limitar por permanências, e pode ou não ter relação com orientação sexual. Uma pessoa gender fluid pode, a qualquer momento, identificar-se como homem, mulher, neutra ou qualquer outra identidade não binária, ou alguma combinação de identidades.

Seu gênero também pode variar de forma aleatória ou em resposta a diferentes circunstâncias. “Gênero: Livre”, reúne biografias, reportagens, músicas e relatos pessoais da atriz e da equipe criativa para refletir sobre as identidades de gênero além das definições binárias de masculino e feminino.

O monólogo, além de passear pela trajetória de Christiana Guinle, resgata também personagens importantes no debate da fluidez de gênero: Thomas Baty (1869-1954), umas das primeiras pessoas documentadas como ‘não-binárie’; a atriz Rogéria, com quem Christiana trabalhou e se tornou amiga; Kaká Di Polly, ícone drag dos anos 1980 e 90; a modelo trans Roberta Close; e muitas outras pessoas que contribuíram para a (des)construção social brasileira de gênero. Todos eles estão em cena através das falas e da vivência da Christiana.

Serviço

3ª Temporada do Espetáculo “Gênero: Livre”

Data: 16 a 31 de março

Horários: Sábados 20h e Domingos 19h

Local: Cidade da Artes – Sala Eletroacústica

Endereço: (Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ)

Ingressos: R$ 50

Duração: 60 minutos

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!