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Professores da Universidade da Zona Oeste clamam por Plano de Cargos e Salários

Docentes se encontraram com deputado Waldeck Carneiro na Alerj durante audiência pública


Foto: Divulgação ascom Waldeck Carneiro

A Comissão de Ciência e Tecnologia da ALERJ, presidida pelo deputado estadual Waldeck Carneiro, realizou hoje (02/04), na Casa Legislativa, a quarta audiência pública desta legislatura. Os presentes discutiram os desafios e as perspectivas, bem como as demandas, da Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO). “Foram viabilizados encaminhamentos concretos: proposto o desmembramento do campus da UEZO da Escola Estadual Sarah Kubistcheck para que se torne efetivamente um campus universitário e marcada uma visita-conjunta das Comissões de Ciência e Tecnologia e Educação da ALERJ, juntamente com a SEEDUC, SECTI e Secretaria de Infraestrutura do Estado para verificar possibilidades de melhorias. Também teremos uma reunião para discutir o destravamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários das universidades públicas estaduais e do pagamento efetivo dos duodécimos para que haja efetiva autonomia nas gestões”, enfatizou o deputado estadual Waldeck Carneiro, presidente da comissão. 

Maria Cristina de Assis,  reitora da Universidade Estadual da Zona Oeste, agradeceu o auxílio da Comissão de Ciência e Tecnologia da ALERJ para as questões das universidades  "Estamos alocados em Campo Grande e a Zona Oeste do Rio possui 41,36% da área geográfica do Estado, mas tem um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH). É uma área com pouca adesão à educação superior. A UEZO tem a missão, desde 2005, de prover ensino, tecnologia e inovação. Todos os professores são doutores, em cursos de graduação realizados em 47 laboratórios", afirmou, lembrando que os professores da UEZO necessitam de salários isonômicos com os da UERJ e UENF. “Há uma diferença gritante", salientou a reitora.

Já a professora Dilza Mattos, da Associação de Docentes da UEZO, reclamou que os professores da UEZO não possuem dedicação exclusiva à universidade. "Precisamos investir nos profissionais para obter um bom retorno na educação", ratifica. Mônica Saldanha, do Sintuperj, solicitou dignidade aos servidores da UEZO. "Temos reconhecimento, mas isso não enche o prato do trabalhador de comida", afirmou, enquanto Yuri Borges, do DCE da UEZO, disse que a bolsa estudantil de R$ 500 não provêm os estudantes. "Não queremos CPI das universidades na ALERJ, como querem fazer, queremos respeito", observou.

Maria Izabel de Castro, Subsecretária Estadual de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação, elogiou os trabalhos transparentes da Comissão de Ciência e Tecnologia da ALERJ. "O trabalho da UEZO é fundamental para o impacto econômico da Zona Oeste. Estamos buscando outras formas de captação de recursos para as políticas públicas, inclusive através de emendas parlamentares. Estamos com 1.400 vagas para formação continuada de servidores e também  analisando o Regime de Recuperação Fiscal para desafogar as universidades. A ideia é criar um planejamento de gestão dos recursos junto à UERJ, UENF e UEZO para criar suas autonomias", finalizou.

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