Em 2018, pela primeira vez, o Ministério da Cultura, com apoio técnico daFundação Getúlio Vargas (FGV Projetos), irá realizar um balanço do retorno econômico gerado pela 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que ocorre de 25 e 29 de julho. Um evento cultural gera renda, empregos, arrecadação de impostos e aumento da visibilidade das cidades, atrai turistas e movimenta a economia local.
O evento integra a lista dos 154 eventos que compõem o calendário do Programa Rio de Janeiro a Janeiro. Os 22 eventos realizados no primeiro quadrimestre deste ano apresentaram um impacto na economia em torno de R$ 5,93 bilhões no estado.
Para aFlip, a FGV vai produzir umapesquisa específica, in loco, como fez com o Carnaval e o Réveillon, eventos com maior impacto na economia do estado até o momento. Dez pesquisadores daFundação bilíngues participarão do evento, munidos de um aplicativo, onde farão, ao longo de três dias, um questionário que estará disponível em inglês e espanhol, aos visitantes da feira. As perguntas serão sobre gastos com transporte, alimentação, perfil do visitante, entre outras questões.
O esperado é que, no final do ano, os 154 eventos que compõem o calendário do Programa Rio de Janeiro a Janeiro tenham injetado cerca de R$ 13,2 bilhões na economia, gerando 351 mil oportunidades de empregos e R$ 773 milhões em tributos, para um investimento previsto de R$ 1,06 bilhão na sua realização.
O retorno econômico é calculado com base nos gastos dos turistas participantes do evento e com os investimentos na produção do evento.A Fundação Getpulio Vargas aponta em um estudo que um incremento de 20% no número de turistas tem um impacto de R$ 6,1 bilhões na economia do estado e gera cerca de 170 mil novos empregos.