Entre os dias 1 e 6 de julho, Paris recebeu pessoas do mundo toda para a Semana de Alta Costura do outono-inverno 2018/ 2019. A Semana de Alta Costura só acontece na França. Há exigências para as marcas participarem do evento. É importante ter vinte artesãos trabalhando para a marca, desfilar no mínimo vinte looks e duas vezes por ano. As exigências são do Comitê do Ministério da Indústria, que é composto por membros permanentes e convidados. No passado, as regras eram ainda piores, mais rígidas.
A última edição teve a presença das marcas Givenchy pela estilista britânica Clare Waight Keller, Giambatistta Valli, Alberta Ferretti, Dior pela estilista italiana Maria Grazia Chiuri, Ralph & Russo, Maison Valentino pelo estilista italiano Pierpaolo Piccioli, Viktor & Rolf, Elie Saab, Chanel, entre outras.
A estilista da Givenchy, Clare Wright Keller, a responsável pelo vestido de noiva de Megan Markle, agora, duquesa de Sussex, para o casamento com o príncipe Harry, na Inglaterra, trouxe para as passarelas um resgate das criações de Hubert Givenchy, o estilista fundador da marca.Capas longas, vestidos com plumas, paetês e os maxicolares estavam presentes nos looks.
O estilista italiano Giambatistta Valli mostrou que a alta costura também é para um público mais jovem, trazendo para o desfile, em suas criações, a cintura alta e a barriga de fora. Ao mesmo tempo usou laços, plumas e bordados nas roupas.
A estilista da Dior, a italiana Maria Grazia Chiuri, resolveu limpar bastante os looks. Tirou o exagero e o glamour das suas roupas. Usou os tons de pele, o preto, amarração lateral em blazer, tecidos fluídos e leves, abusou da boina nos looks.
A marca inglesa Ralph & Russo se inspirou nos Anos 80, apresentando cores vibrantes, plumas, brilho e babados.
O estilista da Maison Valentino, o italiano Pierpaolo Picciolini, se inspirou na mitologia grega e suas modelos desfilaram ao som de Maria Callas.
A marca holandesa, Viktor & Rolf, celebrou 25 anos da marca, recriando 25 looks criados pela dupla ao longo dos 25 anos.
O estilista libanês, Elie Saab, se inspirou no arquiteto espanhol Gaudí, usando texturas e renda.Alguns de seus vestidos pareciam obras de arte.
A Chanel fez um retorno aos Anos 80, com roupas estruturadas, volumosas e com brilho.