O jovem Gabriel Pereira Nunes, morto por uma bala perdida no peito enquanto esperava um ônibus para ir ao colégio na Rua Conde de Bonfim na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi enterrado na tarde deste domingo (11) no Cemitério da Penitência no Caju, Região Portuária da cidade.
Mais cedo, cerca de 250 pessoas entre parentes e amigos, muitas delas com camisas em homenagem a Gabriel, acompanharam o velório do rapaz que tinha 18 anos e cursava o 3º ano do ensino médio no Colégio Estadual Herbert de Souza. Além disso, tinha assim como outros milhares de jovens, o sonho de se tornar jogador de futebol, ele inclusive era atleta das categorias de base do Olaria.
“Meu filho tanto correu atrás de uma formação profissional, ele sempre correu atrás. Ele saia sete da manhã de casa e voltava sete da noite, queria estar aqui falando para vocês que meu filho é um preparador físico, um jogador de futebol. Mas eu vejo aqui que meu filho foi morto por uma bala no peito, com uma arma de fogo e eu sequer tenho como saber qual foi o projétil, qual foi a arma que o atingiu”, desabafa o pai do jovem, Fabrício Pereira.
Ele depois de perder seu filho no mesmo dia em que fazia aniversário, teve que enterra-lo em pleno Dia dos Pais. Enquanto falava com os jornalistas ali presentes, Fabrício fez questão de mostrar a camisa do filho atingida bem no peito pelo tiro.
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De acordo com as investigações da Polícia Civil, a bala que matou Gabriel teria partido do Morro do Borel, também na Tijuca e que fica há poucos metros do local onde o jovem foi atingido, as autoridades afirmam que havia um tiroteio na localidade durante a manhã da última sexta-feira.