Parece clichê, frase de efeito, mas quando paramos para refletir, a pergunta faz muito sentido quando pensamos em autoconhecimento, autopercepção, clareza do que se tem a oferecer.
É normal pensarmos: estou aqui à procura de uma oportunidade, de uma porta que me permita entrar, atuar e desfrutar daquele fazer. Mas, para que isso aconteça, precisamos enxergar onde podemos e queremos ir, caber, sentir e atuar.
Do outro lado do jogo, alguém determina o espaço, define as medidas, as condições ideais e inicia a avaliação sobre o que está sendo ofertado e de novo surge a pergunta: mas quem sou eu naquela fila do emprego?
Desde cedo somos orientados a nos preparar para nos relacionar, interagir e desenvolver. Nos primeiros anos, essa interação e aprendizagem do que nos permite funcionar, participar e ser lembrado ainda possui pouco sentido e achamos enfadonho aquele jogo de regras, procedimentos e vivências.
O tempo passa, investimos em cursos, processos, trocas em grupos, aprendizagens planejadas ou não e vamos construindo nossa bagagem. Tudo isso para entender e definir quem somos, o que temos a ofertar, o que podemos empregar e onde queremos chegar.
Não basta estar com informações na bagagem, é preciso saber fazer links, associações e encadeamentos para transformar temas aprendidos em acessórios que irão compor a minha oferta de produtos pessoais em resultados para alguma empresa.
Seguem boas dicas para pensar e avaliar quem sou eu na fila do emprego:
- Ter clareza sobre os meus conhecimentos, experiências e contribuições das minhas ações nas atividades de trabalho ajuda a definir o meu perfil profissional;
- Conhecer sobre as minhas habilidades e como as utilizo no dia a dia do meu trabalho fortalece minha visão, ajuda a medir a minha contribuição para o alcance dos resultados esperados, bem como orienta as ações para o que eu preciso melhorar;
- Saber sobre o que eu desejo viver faz muita diferença, então vale pesquisar sobre as empresas, pessoas, localidades e a cultura de onde eu quero atuar e estabelecer relações de trabalho;
- Para alguns, falar sobre si pode ser difícil, logo treinar uma apresentação pessoal ajuda a ganhar naturalidade e segurança;
- Aprender a usar de recursos para ganhar equilíbrio físico e mental, trabalhar o corpo para ter vigor e controlar os elementos que roubam sua motivação, energia e capacidade de aprender serão boas ações para ganhar conforto, qualidade de vida e autoconhecimento;
- Lembrar que o aprender está no fazer e que ter foco ajuda a caminhar e criar estratégias para evoluir, inovar e obter bons resultados.